"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

domingo, 17 de abril de 2011

Instalado em Caxias do Sul (RS) o Tribunal Eclesiástico para beatificação de Frei Pinzetta

Caxias do Sul (Quinta-Feira, 14-04-2011, Gaudium Press) Na última quarta-feira, dia 13 de abril, no Centro de Formação Católica Dómus, na cidade gaúcha de Caxias do Sul, foi instalado o Tribunal Eclesiástico Diocesano para o processo de beatificação e canonização do Frei Salvador Pinzetta. O encontro marcou oficialmente a abertura do processo de beatificação do frei, que há 22 anos leva milhares de fiéis à cidade gaúcha de Flores da Cunha, onde se encontra o eremitério com os seus restos mortais.
A sessão de instalação do tribunal, que foi presidida por Dom Ângelo Domingos Salvador, bispo emérito de Uruguaiana e designado postulador da causa, contou com a presença de dezenas de sacerdotes e religiosos, além de autoridades eclesiais, como frei Álvaro Morés, provincial dos Frades Menores Capuchinhos do Rio Grande do Sul e o bispo de Caxias do Sul, Dom Paulo Moretto. A partir de agora, o tribunal terá como missão fazer um levantamento da documentação da vida do frei Pinzetta, para que não haja nenhuma dúvida da sua santidade.
"Esse será um passo significativo em todo o processo, pois numa primeira etapa serão recolhidos materiais e dados sobre a vida do frade. Em uma segunda etapa, serão ouvidas as testemunhas, pessoas que conheceram frei Salvador e sua vida religiosa e conviveram com ele nas comunidades de Casca e Flores da Cunha. E por último, serão averiguadas possíveis provas da existência de algum milagre", explicou o postulador.
Frei Salvador Pinzetta
Nascido em 1911, no município de Casca (RS), frei Salvador iniciou sua vida religiosa aos 32 anos, quando ingressou no convento de Marau. Vestiu o hábito capuchinho em 1945 e emitiu a profissão solene em 1949. Desenvolveu a maior parte de seu ministério na cidade gaúcha de Flores da Cunha. Era um homem de vida simples, sem muita formação acadêmica, mas possuidor de um enorme conhecimento espiritual, fé e religiosidade.
Faleceu no dia 31 de maio de 1972. Seu enterro coincidiu com a Festa de Corpus Christi e, desde então, todo o ano, junto à procissão é realizada uma Romaria em sua memória, que reúne centenas de fiéis numa peregrinação até o eremitério, onde estão os seus restos mortais. O reconhecimento da comunidade florense à vida de santidade do frei levou a Província dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul a dar início junto ao Vaticano da postulação pelo seu processo de beatificação.

(Gaudium Press)

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