"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

domingo, 17 de abril de 2011

18/04 - Santos e Bem-aventurados

São Galdino, prelado italiano (1096 – Milão, 1176). Da família dos Valvassori da Sala, foi criado cardeal em 1165 e sucedeu a Uberto como arcebispo de Milão (1166). Adversário dos cátaros, apoiou a Liga lombarda contra o imperador Barba Ruiva, como legado papal. 
São Gebuino De família nobre, iniciou a vida religiosa com tanto sucesso que, em 1077, apoiado pelo papa Gregório VII, tornou-se arcebispo de Lyon. O papa, ainda, lhe atribuiu a primazia sobre as Igrejas da França, tirando-a do arcebispo de Sens a quem cabia o direito, porque estava demasiado relacionados com os ambientes imperiais. Gebuino era ainda um forte defensor da reforma gregoriana e lutou contra as investiduras, apoiando o Papa. Esta atitude lhe trouxe o rancor o imperador excomungado Henrique IV. Viveu então uma vida cheia de dificuldades e contrariedades que foram atingindo sobretudo seu físico, ao ponto que, doente, faleceu em 1081. Foi sepultado na igreja de santo Irineu em Lyon, de onde nem sequer a fúria da revolução conseguiu tirá-lo; de fato, os jacobinos destruíram a igreja, as o túmulo de Gebuino foi encontrado em um arranhão entre as ruínas em 1824. 
Santa Antusa de Constantinopla, virgem, princesa imperial, Constantinopla, 750 – 801 
Santa Atanásia de Égina (ilha da Grécia), viúva a eremita São Calógero de Bréscia, mártir, + Albenga, Savona (noroeste da Itália), 18 de abril de 121 
Santos Eleutério, bispo, e Ancia, sua mãe, mártires, séc. III 
Santios Hermógenes e Elpídio, mártires na Armênia 
Santo Eusébio de Fano (centro-leste da Itália), bispo, + 18 de abril de 526 
São João Isáuro, monge, séc. VIII São Láisren ou Molaise, abade de Leighlin na Irlanda 
São Perfecto de Córdoba (Espanha), mártir, séc. IX 
São Pusício, mártir na Pérsia, séc. IV 
Santo Ursmaro, bispo-abate de Lobbes (na Bélgica) 

Bem-aventurada Maria da Encarnação (Bárbara Avrillot) Ela nasceu em Paris, no dia 1o de fevereiro de 1566, e se chamava Bárbara Avrillot, filha do senhor de Champstreaux, riquíssimo, influente na corte francesa e na vida religiosa por ser um homem muito devoto, assim como sua descendência. Como era costume na época, apenas adolescente Bárbara foi enviada às Irmãs Menores da Humildade de Nossa Senhora, que habitavam nas proximidades. Regressou à família aos catorze anos e não pôde optar pela vida religiosa, pois aos dezesseis anos foi entregue como esposa ao visconde de Villemor, Pedro Acário, senhor de muitas terras, muito atuante na política da corte e cuja influência era tão forte quanto à de sua família, possuidor de costumes sérios e seguidor dos preceitos cristãos. Tiveram seis filhos. O rei Henrique IV, após desfazer a Liga política à qual seu marido pertencia, mandou-o para o exílio e confiscou-lhe todos os bens. Foram quatro anos de várias atribulações financeiras e aflição de espírito. Porém Bárbara não se abateu, tomou a defesa do marido, não se detendo até provar a inocência dele e reaver todos os bens. Foi com essa fibra que educou os filhos com generosidade, no respeito e no serviço aos mais pobres, doentes e mais desamparados. Ensinou-os a viver de maneira simples, sóbria, modesta, e no amor à verdade, pois a verdade é Cristo. Ensinou-lhes, também, o espírito de sacrifício e a força de vontade perante as dificuldades. Nesse período, conheceu o religioso Francisco de Salles, depois também fundador e santo pela Igreja, o qual aprovava sua atitude e comportamento, vindo a tornar-se o seu diretor espiritual. Em 1601, ela leu os escritos de Teresa d'Ávila e desejou, ela mesma, uma leiga, fazer todo o possível para introduzir na França a reforma carmelita. Um ano depois, acolheu as primeiras vocações e obteve a autorização do rei, o qual lhe dispensava uma grande consideração, e, em 1603, o papa Clemente VIII enviou-lhe sua autorização para a fundação, portanto ela pôde construir o primeiro mosteiro carmelita na França. Depois, com os outros, que vieram em seguida, houve uma forte influência na espiritualidade católica de seu tempo. Três de suas filhas entraram no Carmelo de Amiens. Em 1613, morreu seu marido e só então ela tomou o nome de Maria da Encarnação, tomando o hábito e jurando os votos a uma de suas filhas, que se tornara a abadessa do mosteiro de Amiens, onde ela permaneceu durante algum tempo, para depois estabelecer-se no de Pontoise. Manteve-se sempre ativa e preparada para discussões sobre o tema da fé com personagens próprios e auto-reveladores e sempre humilde e afetuosa como simples carmelita de sua comunidade. Maria da Encarnação, madame Acário, é considerada a "madre fundadora do Carmelo na França" porque contribuiu para a difusão da reforma carmelita de Santa Teresa d'Ávila, mais do que todos, em solo francês. Ela terminou os seus dias num leito de dor em Pontoise. E ao morrer, no dia 18 de abril de 1618, recitou várias vezes os salmos 21 e 101. Esse dia era Quinta-Feira Santa. 
Bem-aventurada Sabina Petrilli Nasceu em Siena em 29 de agosto de 1851, segunda filha de Celso e Matilde Venturini. Aos 15 anos se inscreveu na Congregação das Filhas de Maria e é rapidamente eleita presidente. Dentro de um ano fez o seu primeiro voto de virgindade. Em 1869 é recebida pelo Papa Pio IX que a exorta a seguir a norma de Santa Catarina de Siena. Em 15 de agosto de 1873 na capelinha da casa com outras cinco companheiras ela toma o voto de castidade, obediência e pobreza na presença do confessor e com a aprovação do Mons. Enrico Bindi que concede a primeira licença para iniciar uma obra em beneficio dos pobres. A nova família religiosa recebe o nome de Congregação das Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de Siena. Em 1881 Madre Sabina inicia a fundação do Convento em Viterbo e em 1903 a primeira missão em Belém, no Brasil. A Constituição da Congregação, já enviada ao pontífice, é aprovada em 17 de junho de 1906. Sucessivamente Madre Sabina toma o voto de “não negar voluntariamente ao Senhor”, o voto de “perfeita obediência” e ao Diretor Espiritual o voto de “não lamentar-se deliberadamente de nenhum sofrimento externo e interno”e o voto de “completo abandono ao vontade do Senhor”. Savina Petrilli faleceu em 18 de abril de 1923 as 17:20 horas. Com 25 casas na Itália, a Congregação opera no Brasil, Argentina, Estados Unidos, Filipinas e Paraguai. O carisma transmitido pela Madre Sabina e a sua vontade de viver radicalmente para o sacerdócio de Cristo na adoração total e na total dependência da vontade do Senhor, faz como centro de sua via a Eucaristia , continuar a missão de Cristo, o serviço da evangelização, promover a fraternidade e ajudar o próximo, em especial aos pobres. Pela visão de Madre Sabina, a pobreza é um Sacramento de Cristo e pode ser considerado com mistério da fé tal qual a Eucaristia. Assim a Congregação está sempre a serviço da pobreza e de todos que sofrem e são oprimidos. O Papa João Paulo II proclamou-a bem-aventurada na Praça de São Pedro em 24 de abril de 1988. 
Bem-aventurado André de Montereale (centro da Itália), Mascioni (L'Áquila), 1402/04 - Montereale, 18 de abril de 1479 
Bem-aventurado André Hibernon, franciscano, Múcia, Espanha, 1534 – Gandia, Espanha, 18 de abril de 1602 Bem-aventurado Joseph Moreau, sacerdote e mártir, Saint-Laurent-de-la-Plaine, França, 21 de abril de 1763 - Angers, França, 18 de abril de 1794 
Bem-aventurado Idesbaldo de Dune, abade de Bruges (Bélgica), 1090/1100 - 1167 
Bem-aventurad Roman Archutowski, sacerdote e mártir, Karolin, Polônia, 5 de agosto de 1882 – Majdanek, Polônia, 18 de abril de 1943

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