"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

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terça-feira, 22 de março de 2011

Casal acusado de extorquir o padre Júlio Lancelotti volta a fazer ameaças e tem prisão decretada em SP


SÃO PAULO - O padre Júlio Lancelotti voltou a ser ameaçado pelo casal Anderson Batista, ex-interno da Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem), e Conceição Eleotério. Os dois são acusados de extorquir o religioso entre 2004 e 2007, para não lançar contra ele denúncias de pedofilia e abusos sexuais. O casal, que chegou a ficar preso e foi solto em 2008, teve novamente a prisão decretada pelo juiz Eduardo Crescenti Abdalla, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ambos estão foragidos.
O magistrado decretou a prisão após receber um vídeo onde imagens mostram o encontro do padre Júlio com Batista. De acordo com denúncia do MP, o ex-interno da Febem disse ao religioso a seguinte frase: 'vou voltar armado e vou lhe matar. Vou te dar um tiro na cabeça'. Na decretação da prisão, além das imagens, o juiz considerou, entre outras coisas, o histórico do casal.
Segundo o advogado do padre Júlio, Luiz Eduardo Greenhalg, Conceição começou a ligar para o religioso com novas ameaças em 11 de janeiro deste ano.
O casal e outros dois homens – os irmãos Evandro dos Santos Guimarães e Everson dos Santos Guimarães - foram absolvidos da primeira acusação de extorsão em junho de 2008.
O padre Júlio Lancelotti afirmou ter sido extorquido por Anderson Batista durante três anos, desde 2004. Naquele ano, eles chegaram a ir juntos a uma concessionária de veículos, onde foi comprado um Jeep Pajero, financiado em nome do padre.
Anderson Batista chegou a dizer que havia mantido relacionamento sexual com o padre desde os 16 anos de idade. Com as investigações iniciadas, a polícia abriu inquérito também contra o padre, para apurar supostos abusos sexuais. O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, protestou e disse que a imagem da Igreja Católica estava sendo colocada em execração pública com as denúncias contra o padre.
Lancelotti, na época, estava à frente da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na região da Mooca. Naquela área, Anderson Batista realizaria tráfico de drogas, sob comando da facção criminosa que realizou ataques criminosos a São Paulo em 2006. Batista já havia sido investigado pela polícia por enriquecimento ilícito e participação no crime organizado.
De acordo com as apurações, Anderson e Conceição faziam ameaças ao padre e os bilhetes eram levados pelos irmãos Evandro e Everson Guimarães. Eles receberiam R$ 20 para levar bilhetes a Lancelotti com ameaças da dupla.
(Globo)

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