"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Igreja sempre é prudente diante de fenômenos que envolvem imagens

O Bispo da Diocese de Oruro (na Bolívia), Dom Cristóbal Bialasik, afirmou que ante fenômenos com imagens como o Cristo que chora e emana sangue na cidade de Cochabamba, a sabedoria da Igreja ensina que é necessário ser sempre prudentes.

Em declarações à agência ACI Prensa no dia 18 de fevereiro, Dom Bialasik explicou que, em fatos como este, sempre o melhor é "esperar e ir descobrindo os sinais que indicam se um acontecimento pode ser considerado como verdadeiro ou não", porque também poderia haver algum engano.

Desde março de 1995 em Cochabamba um busto de Jesus coroado com espinhos chora e emana sangue. Este busto se encontra no lar da senhora Silvia Arévalo.

O Prelado assinalou que no caso desta imagem já se efetuaram investigações científicas sob a responsabilidade do médico especialista, Dr. Ricardo Castañón, quem encontrou que o sangue que brota é humano. O perito também filmou a imagem chorando e sangrando.

Por isso, a Conferência Episcopal Boliviana (CEB) estabeleceu uma comissão para analisar este fenômeno e estabelecer uma postura oficial.

Nesta comissão participa Dom Bialasik junto do Arcebispo de Cochabamba, Dom Tito Solari e o Bispo da Prelatura de Aiquile, Dom Jorge Herbas.

Os bispos levarão em conta "todas as opiniões, nossa opinião e a religiosidade popular", assinalou Dom Bialasik à ACI Prensa.

Sobre o procedimento da Igreja nestes casos, o Prelado explicou que "há muita reserva ao princípio", mas se os fatos se repetem, "então o Bispo deve tomar alguma decisão de formar uma equipe de estudo para dar seguimento" e analisar o que sucede.

O Bispo de Oruro preferiu não adiantar conclusões do relatório que prepara a comissão e que apresentarão em maio à Conferência Episcopal Boliviana, e sublinhou que "a riqueza disto é a prudência antes de tomar uma decisão".


(ACI Digital)

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