"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Católicos defendem a Catedral de Lima com orações ante provocação gay


No sábado 19 de fevereiro centenas de católicos se congregaram no átrio da Catedral de Lima (Peru) para rezar um Terço pela paz, diante da provocação "Beijos contra a homofobia" na que um reduzido grupo de gays e lésbicas se beijaram na Praça Maior localizada em frente ao principal templo católico do Peru.

Os homossexuais tinham convocado à repetição deste evento realizado originalmente no sábado 12 de fevereiro no que foram desalojados violentamente pela polícia após beijar-se nas escadarias da Catedral.

Para esta segunda edição, contaram com o apoio explícito da prefeita de Lima, Susana Villarán, que em diversas ocasiões expressou sua postura favorável às uniões homossexuais.

Os gays e lésbicas fizeram uma intensa campanha mediática de convocatória para o evento do último sábado 19, mas só conseguiram reunir 8 pessoas dispostas a beijar-se na Praça Maior.

Em resposta a isso, a partir das 15:30h mais de 200 fiéis se reuniram nos subúrbios da Catedral, formando um cerco humano por mais de três horas, durante as quais se mantiveram rezando o Terço e cantando de maneira completamente pacífica.

A idéia destes católicos era defender esta Basílica do evento homossexual "Beijos contra a homofobia, a resistência" que reuniu apenas a três casais de gays e um de lésbicas, rodeados por curiosos e diversos meios de imprensa junto ao chafariz central da Praça Maior, ou, Plaza Mayor, como se conhece o local em espanhol.

"Estamos aqui em realidade para proteger nossa fé de alguma forma", declarou à agência ACI Prensa, do grupo ACI, Daniel Torres Cox, um dos participantes no Rosário pela paz.

Este jovem universitário assinalou ademais que uma manifestação gay em frente à Catedral como "beijos contra a homofobia" é "uma agressão contra o que nós acreditamos e por isso hoje estamos aqui para proteger, simplesmente para isso".

Por sua parte Nancy Freundt, do Centro de Promoção Familiar e Regulação Natural da Natalidade (CEPROFARENA), remarcou que no Peru não se persegue os homossexuais, "mas eles têm que provocar-nos e desafiar-nos porque querem acabar com todo tipo de princípio moral e a Igreja Católica é para eles o símbolo daquilo que eles querem derrubar".

Freundt também sublinhou que "a Igreja Católica não são duas pedras, somos todos os católicos que vivemos e que professamos nossa fé".

Perto das 18:45h, depois de ter conseguido manter o grupo de gays e lésbicas longe da Catedral apenas com as "armas" da oração e os cantos, os católicos se retiraram com a promessa de voltar a rezar ante esta Igreja se for novamente ameaçada. 

O evento "Beijos contra a homofobia" foi convocado por ativistas gays em protesta ao majoritário rechaço da população do Peru às uniões homossexuais, cujo projeto no Congresso foi descartado no último 8 de fevereiro por ser considerado inconstitucional, já que a Carta Magna assinala que o matrimônio está conformado por um homem e uma mulher.

Uma recente pesquisa da empresa CPI, realizada entre o 1º e o 6 de fevereiro assinala que 75 % dos peruanos se opõe ao mal chamado "matrimônio" homossexual.

(ACI Digital)

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