"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pedofilia: Vaticano explica carta de Núncio aos bispos da Irlanda

Cidade do Vaticano, 19 Jan (Ecclesia) – O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, considera que uma carta escrita pelo Núncio Apostólico na Irlanda aos bispos do país, em 1997, não prova uma alegada política de encobrimento dos casos de abusos sexuais.

O sacerdote reagiu, em declarações publicadas pela «Rádio Vaticano», à divulgação pela comunicação social de uma missiva do arcebispo Luciano Storero, o qual manifestava reservas perante um documento “produzido por um comité de aconselhamento dos bispos da Irlanda”.

“Em primeiro lugar, é preciso notar que a carta não sugere, de forma alguma, que as leis do país não devem ser seguidas”, refere o padre Lombardi.

O director da sala de imprensa da Santa Sé afirma que a carta tem recebido um “tratamento tendencioso” por parte dos media que a apresentaram como “prova de uma instrução, do Vaticano, para encobrir casos de abusos sexuais de menores”.

Para o padre Lombardi, o documento “sublinha, com razão, a importância de se respeitar sempre a legislação canónica, precisamente para que as partes culpadas não tenham justificações para um apelo”.

Este responsável recorda, por ultimo, que a carta foi escrita antes das normas definidas pelo Vaticano, em 2001, que passaram estes casos para a jurisdição da Congregação para a Doutrina da Fé, então presidida pelo cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI.

Numa Carta Pastoral enviada aos católicos da Irlanda, em 2010, o actual Papa admitia falhas “na aplicação das normas do direito canónico codificado há muito tempo sobre os crimes de abusos de jovens” e “sérios erros no tratamento das acusações”.

OC

(Agência Ecclesia)

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