"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Seminário Teológico do Conic discute “Ecumenismo no Brasil”


seminario_rjA Comissão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) realizou entre os dias 9 e 10, no Rio de Janeiro, o Seminário Teológico, “Ecumenismo no Brasil - Desafios, Anseios e Perspectivas: Uma reflexão sobre o papel das igrejas e organismos no contexto do movimento ecumênico brasileiro”.  O evento antecedeu a 14ª Assembleia do Conic, que começa nesta sexta-feira e segue até amanhã, 12.
De acordo com o coordenador da Comissão Teológica, padre Elias Wolff, o Seminário propôs-se a refletir a atuação das igrejas cristãs no diálogo inter-religioso, discutindo estratégias para o estabelecimento de uma atuação ecumênica cada vez mais ampla.
Uma das tônicas do seminário foi a convergência em torno de um dos passos metodológicos propostos pela Comissão. O primeiro grande passo para o diálogo seria o reconhecimento do valor do outro. Conforme o documento de síntese do encontro, “reconhecer é mais do que tolerar. Reconhecer é acolher o outro no seu próprio modo de ser, de agir e de crer”.
Em suas reflexões, os participantes passaram a elaborar sugestões claras de incidência ecumênica na questão do diálogo inter-religioso, como a inclusão do tema como matéria no currículo de ensino religioso e a vigilância e eventual denúncia, por parte do Conic, de situações de intolerância religiosa no país.
Tendo como principal finalidade a promoção do diálogo intereclesial, o Conic vem ampliando a sua ação e acompanhando as iniciativas de diálogo inter-religioso. A motivação para tal vai além dos fatores contextuais. “Mais do que uma exigência da realidade social, para as igrejas, o diálogo inter-religioso tem fundamentação bíblico-teológica”, destaca o texto de síntese.
Padre Elias aponta que, para promover o diálogo inter-religioso, é necessário que as Igrejas desenvolvam, nas comunidades, um processo de educação tendo como base três elementos: “Conhecimento das diferentes tradições religiosas locais, a prática da convivência efetiva e uma espiritualidade de acolhida das diferentes expressões de fé”, acrescentou padre Elias.
O pastor sinodal Jorge Schieferdecker, da delegação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB), destaca que “a pluralidade cultural e religiosa do Brasil é um desafio para a Igreja Cristã, especialmente no que tange a prática missionária. Reverência a diferentes expressões de fé é um dos pontos de partida do testemunho evangélico”.
(CNBB)

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