Cidade do Vaticano, 03 Fev (Ecclesia) – O Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde (CPPS) está a preparar um “subsídio pastoral” que poderá abordar a questão do uso do preservativo, revelou hoje o presidente deste dicastério, D. Zygmunt Zimowski. “A Igreja faz referência ao seu ensinamento e à recente nota da Congregação para a Doutrina da Fé. O tema poderá ser integrar num subsídio pastoral que está em fase de estudo”, revelou o arcebispo polaco aos jornalistas. Na conferência de imprensa que decorreu no Vaticano, o subsecretário do CPPS, Jean-Marie Mpendawatu Mate Musivi, referiu que o novo documento abordaria o "aspecto exclusivamente pastoral da problemática". Em Dezembro de 2010, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou a «Nota sobre a banalização da sexualidade», a propósito de “algumas leituras” das declarações de Bento XVI sobre o uso do preservativo no livro-entrevista «Luz do Mundo». A nota afirma ser “inegável que quem recorre ao preservativo para diminuir o risco na vida de outra pessoa pretende reduzir o mal inerente ao seu agir errado”. O documento convida ainda os responsáveis católicos a “acompanhar as pessoas, curando os doentes e formando a todos para que possam viver a abstinência antes do matrimónio e a fidelidade dentro do pacto conjugal”. O subsecretário do CPPS falou de uma “ideologia demasiado invasora” nos campos da bioética e da “saúde reprodutiva”, afirmando que o pensamento da Igreja a esse respeito é “muito claro”. Na conferência de imprensa desta manhã foi apresentado o próximo dia mundial do doente, que a Igreja Católica celebra anualmente a 11 de Fevereiro, bem como o seminário com o qual o CPPS encerra as celebrações do 25.º aniversário da sua fundação. Esta última iniciativa vai ter lugar, em Roma, no próximo dia 5, sobre o tema «Associativismo sanitário católico e cultura da vida», contando com a presença dos “principais organismos do laicado católico” no campo da saúde. Ainda no encontro com os jornalistas, o CPPS anunciou a realização de uma conferência internacional sobre os “invisuais na Igreja”, a decorrer no mês de Novembro. (Agência Ecclesia) |
"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Preservativo: Novo documento do Vaticano em perspectiva
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