"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Presidente do Conselho Pontifício da Cultura apresenta «Pátio dos Gentios»

Lisboa, 09 Fev (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, apresenta este sábado na cidade italiana de Bolonha o ‘Pátio dos Gentios’, nova estrutura da Igreja Católica dedicada ao diálogo entre crentes e não crentes.
‘Filosofia e experiência religiosa’, ‘Uma aliança para cuidar do planeta terra’, ‘A laicidade como método’ e ‘Ateísmo no cristianismo’ constituem os títulos das intervenções proferidas por quatro “expoentes da cultura laica” transalpina, revela o site da Universidade de Bolonha, onde decorre o encontro.
O programa da sessão, que começa às 9h00 (hora de Lisboa), inclui a leitura de textos de Santo Agostinho (354-430), Blaise Pascal (1623-1662) e Friedrich Nietzsche (1844-1900), uma escolha que privilegia autores de matriz cristã e ateísta.
O reitor da universidade, Ivano Dionigi, salienta que a “esfera religiosa, seja como dimensão histórica seja como reflexão pessoal, tem não só direito mas também dever de plena cidadania” dentro da sua academia.
A primeira iniciativa solene do ‘Pátio dos Gentios’ realiza-se a 24 e 25 de Março, em Paris, onde vão decorrer três colóquios sobre o tema ‘Religião, luz e razão comum’.
Depois das conferências está agendada uma “mesa-redonda" no Colégio dos Bernardinos, edifício histórico do século XIII localizado na capital francesa.
O Conselho Pontifício da Cultura anunciou também uma “festa” especialmente pensada para os mais jovens, tendo como tema ‘No pátio do Desconhecido’.
A iniciativa, marcada para 25 de Março na catedral de Notre Dame de Paris, inclui “música, espectáculos e um encontro de reflexão”, seguindo-se uma vigília de oração e meditação.
O ‘Pátio dos Gentios’ era a denominação dada à zona do antigo templo de Jerusalém que não era exclusivamente reservada aos judeus, à qual todos poderiam aceder independentemente da sua cultura, língua ou pertença religiosa.

(Agência Ecclesia)

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