Santos Paulo Miki e Companheiros, Mártires no Japão
O trabalho missionário iniciado por são Francisco Xavier, entre 1549 e 1551, deu 30 anos mais tarde os primeiros frutos com o martírio de Paulo Miki, jesuíta, e 26 companheiros mártires. Paulo Miki nasceu em Kyoto. Batizado ainda criança, assimilou com fervor a doutrina e a espiritualidade cristã. Amadurecendo a vocação sacerdotal e religiosa, entrou na Companhia de Jesus. Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino do catecismo com muito zelo, obtendo nesse apostolado muitas conversões. Com o início da perseguição contra os cristãos, Paulo Miki foi preso em Osaka com dois outros jesuítas. A reação dos católicos japoneses foi surpreendente. Saíram às ruas proclamando sua fé, acompanhando os cristãos presos e ofereceram-se espontaneamente ao martírio. Paulo Miki foi crucificado em Nagasaki, por ordem do imperador, juntamente com outros dois jesuítas (seus companheiros de apostolado), seis franciscanos e dezessete leigos. Era o dia 5 de fevereiro de 1595. Foram canonizados pelo Papa Pio IX, em 1862. A elevação sobre a qual os 26 heróis de Jesus Cristo receberam o martírio ficou conhecida como Monte dos Mártires.
Santo Amando [nascido provavelmente na Aquitânia, província no sudoeste da atual França, no início do séc. VII - † 674 ou 675]. Monge aos vinte anos, dedicou-se à pregação, andando de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, pela Gália (atual França; consagrado bispo em 636, escolheu como sua principal tarefa a moralização do clero, sobretudo quando da sede de Tongres se transferiu, em 646, para Maastricht. Decidido a deixar o governo da Diocese, com a aprovação do Papa, viajou duas vezes a Roma. Voltou depois para a Gália, onde o rei Sigeberto ordenou a aplicação dos cânones do sínodo laternanese de 649. Entre o ano 674 ou 675 ditou o seu testamento: é a última data de que se tem notícias históricas dele.
Santa Dorotéia, virgem e mártir (séc. IV)
Natural da Capadócia (região a noroeste da atual Turquia), de acordo com uma Passio lendária, foi presa porque cristã durante a perseguição de Diocleciano e obrigada oferecer incenso aos ídolos. Como se negou, repetidas vezes, foi torturada e condenada à decapitação. Enquanto era levada ao lugar da execução da pena, um jovem chamado Teófilo, para debochar dele, pediu alguns flores e alguns frutos do jardim de seu esposo celeste. Dorotéia prometeu que teria atendido seu pedido. E de fato, pouco depois de sua morte, uma criança levou um cesto de rosas vermelhas e frutas a Teófilo, que se converteu. O corpo da santa foi mais tarde levado até Roma, onde lhe foi dedicada uma igreja. A devoção a ela eram muito popular na Idade Média e a imagem dela aparece com freqüência na arte alemã dos séculos XV e XVI. É citada entre os quatorze santos auxiliares. É a padroeira dos jardineiros.
Santa Dorotéia de Alexandria, virgem (séc. IV)
Rejeitou todos os galanteios e as insinuações do imperador Maximino Daia, que queria fazer dela sua esposa. Retirou-se para um lugar deserto onde viveu em oração e na penitência.
São Gastão, em latim Vedastus, em flamingo Vaast (450 – Cambrai, 539). Sacerdote da diocese de Toul, França, instruiu no cristianismo o rei dos Francos, Clodoveu, e foi consagrado por são Remígio bispo de Arras (499), da qual agora é o padroeiro, e de Cambrai (510). Muito venerado na Idade Média, sobre seu túmulo foi levantado o célebre mosteiro de Saint-Vaast (séc. VII), suprimido em 1790.
S. Gonçalo Garcia, religioso, mártir, +1597
Era natural da Índia, Baçaim, filho de pai português e mãe indiana, tendo sido aluno dos Jesuítas na sua terra natal. Viveu em Macau cinco anos como comerciante. Deixou esta cidade para vestir o hábito franciscano em Manila, donde partiu para o Arquipélago Nipônico em 1593, como intérprete dos missionários, sendo também excelente pregador. Foi martirizado (crucificado e trespassado por lanças) em Nagasaki, juntamente com S. Paulo Miki e os seus companheiros, a 5 de Fevereiro de 1597.
São Guarino, agostiniano italiano (Bolonha 1080 – Palestrina, Roma, 1158). Entrou na Ordem em Mortara em 1108, foi eleito bispo de Palestrina, perto de Roma, e cardeal (1145). Levou vida exemplar de apostolado e de oração. Canonizado pelo papa Alexandre III.
Santo Antoliano, mártir em Clermont-Ferrand (França)
São Brinolfo Algotsson, bispo de Skara, na Suécia
São Filipe de Jesus (Felipe Las Casas Martinez), religioso e mártir, Cidade do México, México, 1571 – Nagasaki, Japão, 05 de fevereiro de 1597
São Geraldo de Óstia (Roma, centro da Itália), bispo, séc. XI
São João Soan de Gotó, jesuíta, mártir no Japão, Ilha de Gotó (Japão), 1578 - Nagasaki, Japão, 05 de fevereiro de 1597
Santo Ina (Im, Ine), rei do Wessex (Inglaterra), séc. VII / VIII
Santos Mártires Japoneses, + Nagasaki, Japão, 05 de fevereiro de 1597
São Mateus Correa Magallanes, mártir, Tepechitlán, Zacatecas (México) 23 de julho de 1866 – Durango (México), 06 de fevereiro de 1927
São Melis de Ardagh (Irlanda), bispo
São Pedro Bautista Blasquez, franciscano, mártir, Castilha (Espanha), 1542 – Nagasaki (Japão), 05 de fevereiro de 1597
São Pedro de São Dionísio, sacerdote mercedário, França, 1200 – Tunis (Tunísia), 06 fe fevereiro de 1247
Santa Renilde, abadessa do mosteiro de Aldeneyk (Bélgica)
São Silvano de Emesa (Síria), bispo e mártir, + 311
Santos Tomás Cesaki, Antônio de Nagasaki e Ludovico Ibarki, crianças, mártires, + Nagasaki, Japão, 05 de fevereiro de 1597
Bem-aventurado Alfonso Maria Fusco, sacerdote, fundador, Angri, Salerno (sul da Itália), 23 de março de 1839 - Angri, Salerno, 06 de fevereiro de 1910
Alfonso Maria Fusco nasceu no dia 23 de março de 1839, na cidade italiana de Angri, em Salerno. A família era de origem camponesa e com profundas raízes cristãs. Ainda pequeno, revelou seu caráter manso, humilde, sensível à oração e aos pobres. Aos onze ingressou no Seminário de Nocera, onde foi ordenado sacerdote treze anos depois.
O povo era cativado pela sua evangelização cuja pregação era profunda, simples e eficaz. A vida cotidiana de padre Alfonso era de um sacerdote zeloso, que guardava no coração o desejo de cumprir a missão que Jesus lhe havia pedido em sonho, pouco antes de concluir o seminário: fundar uma Congregação de Irmãs e um Orfanato.
Em 1878, foi procurado por Madalena Caputo, mais tarde Irmã Crucifixa, que desejava se consagrar a Deus na vida religiosa. Dias depois outras três jovens lhe pediram a mesma orientação. Por isto, aproveitando os anseios destas jovens, padre Alfonso acelerou a fundação da Congregação das Irmãs Batistinas do Nazareno, destinada à formação de religiosas dedicadas a uma vida de pobreza, de união com Deus, de caridade empenhada no cuidado e na instrução das órfãs pobres.
Assim, a Obra estava fundada. A casa para as órfãs recebeu o nome de Pequena Casa da Providência. Começaram a chegar outras postulantes e as primeiras órfãs, e com elas, também as dificuldades, as lutas, as oposições e as duras provas. padre Alfonso aceitou tudo, com total confiança e disponibilidade à vontade de Deus. Até mesmo, quando o bispo pediu sua demissão da função de diretor da Obra, motivado por acusações infundadas; e por fim quando as Irmãs da Casa em Roma, tiveram a idéia de uma separação. Estes foram para ele momentos de grandes sofrimentos, que o faziam rezar com o coração angustiado.
Dirigia o Instituto com grande sabedoria e prudência e, como pai amoroso, observava as Irmãs e as órfãs. Numa época em que a instrução era privilégio de poucos, proibida aos pobres e às mulheres, padre Alfonso não poupava sacrifícios para dar às crianças uma vida serena, o estudo e uma pequena profissão, para formar cidadãos honestos e cristãos convictos. Quis que suas Irmãs estudassem, para estarem habilitadas a ensinar os pobres através da instrução e da evangelização.
A tenacidade da sua vontade, ancorada na Divina Providência, a colaboração sábia e prudente da Irmã Crucifixa, o estímulo do amor a Deus e ao próximo, permitiram o rápido desenvolvimento da Obra. O crescente pedido de assistência e o aumento das órfãs e de crianças abandonadas, impulsionaram a abertura de novas casas em outras regiões da Itália.
Padre Alfonso Maria Fusco morreu no dia 6 de fevereiro de 1910. A notícia causou forte comoção na população que, acompanhou os funerais daquele que consideravam o "Santo dos pobres". O Papa João Paulo II, em 2001, o proclamou beato exaltando seu exemplo de educador e protetor dos pobres e necessitados, a ser seguido por todos os sacerdotes. As suas Irmãs, hoje estão espalhadas em quatro Continentes e o festejam neste dia.
Bem-aventurado Francisco Spinelli, sacerdote e fundador, Milão (norte da Itália), 14 de abril de 1853 – 06 de fevereiro de 1913
Francisco nasceu em Milão, aos 14 de abril de 1853, cujos pais, trabalhadores humildes, eram muito cristãos. Ele cresceu forte, vivaz e ficava muito alegre ao brincar de teatro de fantoches com as outras crianças. Nas horas livres acompanhava a mãe nas visitas os pobres e doentes, sentindo-se feliz por amar e ajudar o próximo, conforme o ensinamento de Jesus. Assim foi que surgiu sua vocação.
Apesar de seu pai desejar que estudasse medicina pode seguir o chamado de Cristo e se tornou um "médico" de almas. Apoiado pela família, Francisco foi estudar na cidade de Bérgamo, onde concluiu os estudos e recebeu a ordenação sacerdotal, em 1875. Neste ano do Jubileu, ele seguiu em peregrinação para Roma e, durante as cerimônias na igreja de Santa Maria Maior, teve a inspiração para criar uma família de religiosas que adorassem Jesus Sacramentado. Padre Francisco compreendeu o projeto de sua vida esperando o momento certo para colocá-lo em execução.
Retornando desta viagem, foi designado para lecionar na creche da paróquia de Bérgamo, onde seu tio, padre Pedro, era o pároco. Desta maneira, desenvolveu seu apostolado entre os pobres, lecionando também no Seminário e orientando algumas comunidades religiosas femininas. Em 1882, encontrou uma jovem, Catarina Comensoli, que desejava se tornar religiosa numa congregação que tivesse por objetivo a Adoração Eucarística.
Padre Francisco pode assim realizar seu sonho. Em dezembro de 1882, as primeiras noviças ingressam numa casa, que depois se tornou o primeiro convento, em Bérgamo. Desta maneira fundou, inicialmente, o Instituto das Irmãs da Adoração. Sete anos depois eram nove as casas, onde as religiosas acolhiam pobres, doentes e deficientes mentais.
Tudo corria bem até quando, por vários equívocos, ele foi constrangido a deixar a diocese de Bérgamo, em 1889, e se transferiu para a de Cremona, na aldeia de Rivolta d'Ada, onde suas filhas tinham aberto uma casa, tendo de deixar a direção do Instituto, também. Por isto, a fundação se dividiu: irmã Comensoli criou a congregação das Irmãs Sacramentinas, e padre Francisco, a das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento.
Obtendo a aprovação da Santa Sé, as Adoradoras adquirem vida própria, com o propósito de adorar dia e noite Jesus na Eucaristia e de servir os irmãos pobres e doentes mentais, nos quais se "reflete o vulto de Cristo". Jesus foi a fonte e o modelo da vida sacerdotal do padre Francisco, do qual extraia força e vigor para servir os semelhantes.
Em Rivolta, ele supriu a comunidade, que tinha necessidade de tudo, como: escolas, creches, assistência aos enfermos e aos velhos abandonados. Seus preferidos eram os deficientes mentais, que ele alegrava pessoalmente, encenando espetáculos de fantoche.
Envolto numa imensa fama de santidade, morreu no dia 6 de fevereiro de 1913, sendo sepultado na Casa Mãe das Adoradoras, em Cremona, Itália. O papa João Paulo II, declarou Francisco Spinelli, Beato, em 1992, indicando sua festa para o mesmo dia da sua morte.
Bem-aventurado Antimo da Urbino (centro da Itália), franciscano, + 1438
Bem-aventurada Ildegundes, monja premonstratense, + Meer (Alemanha), 06 de fevereiro de 1183
Bem-aventurada Teresa Fernandez, virgem mercedária do mosteiro da Consolação de Lorca (Espanha)
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