"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Reino Unido nega entrada de pastor dos EUA que tentou queimar Corão


As autoridades britânicas negaram permissão de entrada no Reino Unido ao pastor americano Terry Jones.

No ano passado Jones causou polêmica por querer queimar o Corão, informou nesta quinta-feira o Ministério do Interior.

Jones havia sido convidado para ir ao Reino Unido discursar para o grupo de direita "England Is Ours" (Inglaterra é nossa) na localidade de Milton Keynes, aos arredores de Londres.

Segundo a pasta do Interior, as autoridades decidiram não autorizar a entrada do pastor no território britânico porque o Governo "se opõe ao radicalismo de todas as formas".

Em declarações à "Rádio 5" da cadeia britânica "BBC", Jones classificou a decisão de "injusta" e garantiu que sua visita seria "beneficente".

(Folha Gospel - EFE)

Disse que a proibição é injusta do ponto de vista humano porque sua filha vive na Inglaterra e seus netos são ingleses.

O pastor havia aceitado um convite para falar no próximo mês e queria expressar sua oposição à extensão do Islã e à construção de mesquitas no Reino Unido.

Jones - pastor do Dove World Outreach Center, na Flórida, que tem menos de 50 membros - ganhou notoriedade em setembro quando anunciou seus planos para criar o "Dia Internacional da Queima do Corão" por causa do aniversário dos atentados terroristas contra os Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 (11-9).

Seus planos foram imediatamente condenados e geraram protestos generalizados no mundo todo.

"Inúmeros comentários do pastor Jones são provas de comportamento inaceitável. Vir ao Reino Unido é um privilégio, não um direito, e não queremos permitir a entrada aos que com sua presença não propiciam o bem", assinalou um porta-voz de Interior.

"O uso dos poderes de exclusão é muito sério e nenhuma decisão é tomada superficialmente ou como método para impedir um debate aberto", especificou a fonte.

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