Ele consegiu adeptos entre 'pessoas jovens', segundo a agência Fars.
Um iraniano que atraiu vários discípulos depois de afirmar que era Deus foi enforcado por apostasia no sudoeste do país, informou nesta segunda-feira (31) a agência de notícias semi-oficial Fars.
Apostasia, homicídio, adultério, estupro, roubo à mão armada e tráfico de drogas são crimes passíveis de pena de morte pela lei sharia, vigente no Irã desde a Revolução Islâmica de 1979.
A Fars disse que Abdolreza Gharabat, enforcado na última quarta-feira, tinha enganado algumas pessoas, induzindo-as a adorá-lo. O relato disse que seus seguidores eram em sua maioria 'pessoas jovens' da província de Khuzestão.
A Campanha Internacional por Direitos Humanos no Irã, sediada no Ocidente, publicou um relatório em janeiro calculando que, desde o início do ano, o Irã executou a média de uma pessoa a cada oito horas.
Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que o Irã perde apenas para a China no número de execuções que realiza, executando mais pessoas, em proporção com sua população, que qualquer outro país. O Irã costuma rejeitar as críticas feitas pelo Ocidente a seu sistema de justiça, dizendo que apenas implementa a lei islâmica.
(Notícias Cristãs - Reuters)
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