"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sábado, 22 de janeiro de 2011

23/01 - Santos e Bem-aventurados

São Bernardo ou Barnardo, bispo francês (778 – Romans, 842). Membro de uma ilustre família de Lyon, foi educado na corte de Carlos Magno; arcebispo de Vienne a partir de 810. Participou das lutas políticas na época de Ludovico o Piedoso.


Santa Emerenciana, mártir romana († 304). Segundo uma lenda, ainda catecúmena teria sido lapidada sobre o túmulo de santa Inês, junto com a irmã de leite.


Santo Ildefonso, bispo espanhol (Toledo 607 – 667). Discipulo de Eugênio de Toledo e de Isidoro de Sevilha, foi abade de Agali (perto de Toledo) e, depois da morte de Eugênio, arcebispo de Toledo (a partir de 657). Participou dos concílios realizados em Toledo (653 e 655) e realizou uma eficaz ação política e religiosa. Destacou-se pela energia com que defendeu os direitos da Igreja, pela atividade caritativa e pelos seus escritos. Entre estes, são citados o De virginitate Sabtae Marie contra tres infideles, controvérsia teológica endereçada especialmente contra os Hebreus, e o De viris illustribus, coleção de biografias de quatorze personalidades espanholas, que continua a obra com o mesmo título de santo Isidoro. É um do santos mais populares da Espanha.


São João III o Esmoler, patriarca de Alexandria do Egito (Amatunte, Chipre - † 619). Governou o patriarcado de Alexandria de 610 a 619; lutou eficazmente contra o monofisismo e também vários abusos, especialmente a simonia. Distinguiu-se por sua bondade e pelo seu espírito de caridade, que foi apelidado de Esmoler. Reuniu e ajudou os refugiados sírios que fugiram da invasão dos Persas.

São José Cafasso, sacerdote italiano (Castelnuovo d’Asti, 1811 – Turim, 1860). Ordenado sacerdote em 1833, dedicou-se à instrução e formação dos sacerdotes recém-ordenados, tornando-se (1843-1844) reitor do Convitto ecclesiastico de Turim, e depois professor de Teologia Moral. Assim ele teve a possibilidade de orientar no caminho da espiritualidade e da santidade personagens que se tornariam célebres na história da Igreja, primeiro entre eles dom Bosco. Realizou, ainda, um intenso apostolado entre os detentos, convertendo muitos condenados à morte. Foi beatificado em 1925 e canonizado em 1947.


Santo Amásio, bispo de Teano (na região da Campanha, sul da Itália)


Santo André Chong (Tyong) Hwa-Gyong, catequista e mártir, Cheongsan, Coreia do Sul, 1808 – Seul, Coreia do Sul, 23 de janeiro de 1840


Santos Clemente, bispo, e Agatângelo, mártires em Ancira (= Ancara, Turquia)


São Maimbodo, eremita, de origem irlandesa, foi morto perto de Besançon (França)


Santa Messalina de Foligno (centroda Itália), mártir, séc. IV


Santos Severiano e Áquila, casal, mártires, Cesareia da Mauritânia (atual Argélia), séc. III


Bem-aventurado Nicolau Gross, mártir, 1898-1945. Nicolaus Gross nasceu a 30 de setembro de 1898, nos arredores da cidade de Essen, na Alemanha. Ainda adolescente, começou a trabalhar como mineiro, aproveitando o tempo livre para estudar. Afiliando-se à associação sindical dos mineiros cristãos, foi depois eleito seu secretário para a secção juvenil.

Em seguida, casou-se com Elisabeth Koch, com quem teve sete filhos. Amava a sua família mais do que qualquer outra coisa e foi um pai exemplar, distinguindo-se por um profundo sentido de responsabilidade em todos os âmbitos da vida. Em 1927, começou a colaborar com um jornal do sindicato, do qual se tornou redator-chefe. Aplicando a doutrina social da Igreja, ajudava os operários a resolver os problemas que atingiam a sociedade dessa época. Assim, desde o início do nazismo opôs-se à sua ideologia política e criticou os seus princípios e atividades, o que provocou o encerramento do seu jornal por parte das autoridades do governo.

Entre muitas outras coisas, escreveu: "É preciso obedecer a Deus mais do que aos homens. Se nos pedem algo que é contrário a Deus ou à fé, temos o dever moral e absoluto de não obedecer".

Alguns dos seus escritos caíram nas mãos da Gestapo, que o condenou. No dia 12 de agosto de 1944 foi preso com a falsa acusação de ter participado num atentado falido contra a vida de Adolfo Hitler. Torturado, encontrava a fonte da sua força na oração. Em 15 de janeiro de 1945 o tribunal pronunciou a sua sentença à morte, com a seguinte justificação:

"Nadava... na corrente da traição e por isso, nela deve morrer". No dia 23 de janeiro foi enforcado na prisão de Berlin-Plotizense, como os nazistas não desejavam mártires, queimaram os seus restos mortais e espalharam as suas cinzas. O Capelão do cárcere, que o abençoou na sua última viagem, disse que o rosto de Nicolaus "parecia iluminado com o esplendor d'Aquele por quem estava prestes a ser recebido".

O Papa João Paulo II, declarou Beato Nicolaus Gross no ano 2001, designando o dia de sua morte para as homenagens litúrgicas.


Bem-aventurado João Infante, mercedário, que esteve na 1ª viagem de Colombo para a América


Bem-aventurada Margarida Molli, mística, Russi (Ravenna, nordeste da Itália), 08 de maio de 1442 – Ravenna, 23 de janeiro de 1505


Bem-aventurada Josefa Maria de Benigánim, virgem, +1696


Bem-aventurado Henrique Suzo, presbítero, +1366

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