"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

20/01 - Santos e Bem-aventurados

São Fabiano, papa e mártir. Governou a Igreja de Roma de 10 de janeiro de 236 a 20 de janeiro de 250. Sucedeu a santo Antero. Dividiu a cidade de Roma em sete circunscrições (chamadas diaconisas) para melhor assistir e socorrer com ajudas materiais e o conforto espiritual, os pobres e os cristãos que estavam sendo condenados à morte por sua fé. Foi uma das primeiras vítimas da perseguição de Décio.


São Sebastião, mártir. Sebastião, filho de família militar e nobre, era oriundo de Narbonne (França), mas tinha sido educado em Milão. Chegou a ser capitão da primeira corte da guarda pretoriana. Era respeitado por todos e apreciado pelo imperador, que desconhecia sua qualidade de cristão. Cumpria a disciplina militar, mas não participava dos sacrifícios idolátricos. Além disso, como bom cristão, exercitava o apostolado entre seus companheiros, visitava e animava os cristãos presos por causa de Cristo. Esta situação não poderia durar muito, e foi denunciado ao imperador Maximino que o obrigou a escolher entre ser seu soldado ou seguir a Jesus Cristo. O santo escolheu a milícia de Cristo; enfurecido, o Imperador o ameaçou de morte, mas São Sebastião, convertido em soldado de Cristo pela confirmação, manteve-se firme em sua fé. Maximino o condenou a morrer flechado: os soldados do imperador o levaram ao estádio, o despiram, o amarraram a um poste e lançaram sobre ele uma chuva de setas, dando-o por morto. Entretanto, seus amigos que estavam ao lado, se aproximaram, e ao vê-lo ainda com vida, o levaram para casa de uma nobre cristã romana, chamada Irene, que o manteve escondido em sua casa e curou-lhe as feridas até que ficasse restabelecido. Seus amigos o aconselharam a se ausentar de Roma, mas o santo se negou completamente pois seu coração ardoroso do amor de Cristo, impedia que ele não continuasse anunciando a seu Senhor. Apresentou-se com valentia perante o Imperador, desconcertado porque o dava por morto, e o santo o repreendeu com energia por sua conduta de perseguir os cristãos. Maximino mandou que o açoitassem até morrer, e os soldados cumpriram desta vez sem erros a missão e atiraram seu corpo em um lamaçal. Os cristãos o recolheram e o enterraram na Via Apia, na célebre catacumba que leva o nome de São Sebastião. O culto a São Sebastião é muito antigo; é invocado contra a peste e contra os inimigos da religião, e além disso é chamado o Apolo cristão já que é um dos santos mais reproduzidos pela arte em geral. É padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.


Santa Ascla, mártir na região da Tebaida, no Egito


Santo Henrique de Uppsala (Suécia), bispo e mártir, Inglaterra - XII século - Finlândia


Santo Eusébio, eremita perto de Esztergom (Hungria), séc. XIII


Santa Esmeralda Calafato de Messina (Ilha da Sicília, sul da Itália), Annunziata, 25 de março de 1434 - Montevergine, 20 de janeiro de 1491


Santo Eutímio, abade, Melitene, Armênia, 377 – Sahel, Palestina, 20 de janeiro de 473


San Fequin, abate de Fobhar no Westmeath (Irlanda), + 664


São Neófito de Niceia (Turquia), mártir


Santo Estêvão Min Kuk-ka, catequista e mártir, Gyeonggi-do, Coreia do Su, 1788 – Seul, Coreia do Sul, 20 de janeiro de 1840


São Vulstano de Worcester, bispo, Long Itchington, Inglaterra, 1012 – Worcester, Inglaterra, 20 de janeiro de 1095


Bem-aventurada Maria Cristina da Imaculada Conceição (Adelaide Brando), religiosa e fundadora [Nápoles (sul da Itália), 1º de maio de 1856 – 20 de janeiro de 1906]. Adelaide Brando nasceu no dia primeiro de maio de 1856, numa família com boa situação financeira. O pai, João homem muito respeitado, ocupava um importante cargo num Banco da cidade. Aos doze anos, na noite de Natal, ajoelhada diante do Menino Jesus, ela se consagrou a Deus com um voto de perpétua virgindade. Quando desejou ser uma Sacramentina encontrou oposição do seu pai, que depois a abençoou e permitiu que se juntasse à sua irmã Maria Pia, uma clarissa do mosteiro das Florentinas, em Nápoles.

Mas uma grave doença a fez regressar para casa duas vezes. Uma vez curada, em 1875, ingressou na congregação das Sacramentinas, e depois de um ano tomou o hábito e mudou o nome para o de Maria Cristina da Imaculada Conceição. Porém tornou a adoeceu e foi forçada a deixar o caminho que havia iniciado com tanto fervor.

A esta altura pôde perceber que tinha chegado o momento de criar uma família religiosa. Assim, no ano de 1878, enquanto morava no pensionato junto às Teresianas de Torre del Greco, lançou os fundamentos da Congregação das Irmãs Vítimas Expiadoras de Jesus Sacramentado que cresceu rapidamente, apesar das escassas economias e das oposições, sem falar da precária saúde da Fundadora.

Depois de ter passado por várias sedes, a comunidade, seguindo os conselhos dos seus diretores espirituais: padre Michelangelo de Marigliano e beato Ludovico de Casoria, se transferiu para Casória, não muito distante de Nápoles. A nova congregação encontrou muitas dificuldades mas conseguiu se manter com a ajuda da Divina Providência e de muitos benfeitores e sacerdotes, dentre os quais se sobressai o padre Domenico Maglione. A congregação se enriqueceu com novos membros e casas; sempre testemunhou uma grande devoção para com a Eucaristia; e primou pelo constante empenho e cuidado na educação de meninos e meninas; carisma desta família de religiosas.

No ano de 1897, Maria Cristina emitiu os votos temporários; no dia 20 de julho de 1903 a congregação obteve a aprovação canônica da Santa Sé; e, no dia 2 de novembro do mesmo ano, a Fundadora, junto com muitas irmãs, emitiu a profissão perpétua.

Ela viveu com generosidade, com perseverança e alegria espiritual a sua consagração e assumiu o encargo de superiora geral com humildade, prudência e amabilidade, dando exemplos contínuos de fidelidade a Deus e à vocação, trilhando o caminho da santidade. No dia 20 de janeiro de 1906, entrou na vida eterna que sempre desejou, no Reino de Deus.

Assim como viveu, morreu, sem marcas de prodígios, mas com um semblante sereno que significava a vontade de Jesus Cristo totalmente cumprida. A congregação por ela fundada em Nápoles se espalhou pela Itália e muitos outros países, com suas filhas empenhadas hoje como ontem no árduo caminho da virtude, sendo guiadas na luminosidade do seu exemplo.

O papa João Paulo II a beatificou no ano 2003, em Roma, indicando sua festa para o dia de sua morte.


Bem-aventurado Ângelo (Francisco) Paoli, sacerdote carmelitano, Casola in Lunigiana, Massa Carrara (centro da Itália), 1º de setembro de 1642 - Roma, 20 de janeiro de 1720


Bem-aventurado Basílio Antonio Maria Moreau, sacerdote e fundador, Laigné-en-Belin, França, 11 de fevereiro de 1799 - Le Mans, França, 20 de janeiro de 1873

Bem-aventurado Bento Ricasoli de Coltibuono, eremita, Gaiole in Chianti, Sena (centro da Itália), 1040 – 20 de janeiro de 1107


Bem-aventurado Bernardo de Poncelli, mercedário de Toulouse (França), séc. XIV


Bem-aventurado Cipriano Miguel Iwene Tansi, religioso cartuxo, Igboezunu (Nigéria), 1903 – Leichester (Inglaterra), 20 de janeiro de 1964

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