"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

06/05 - Santos e Bem-aventurados

Santa Benedita d Roma, virgem e monja, séc. VI 
São Domingos Sávio, adolescente Domingos Sávio (Riva, perto de Chieri, Turim, 1842 - Mondônio, Asti, 1857) foi aluno do oratório de São Francisco de Sales, em Turim e teve são João Bosco como diretor espiritual, confessor e biógrafo. Não tardou a assimilar o chamamento de D. Bosco à necessidade da santificação pessoal: cumprimento fiel e feliz dos deveres do próprio estado, frequência aos sacramentos da penitência e da Eucaristia, apostolado pessoal. Domingos experimentou êxtases e era especialmente devoto de Maria. Fundou a companhia da Imaculada Conceição, para a qual redigiu, juntamente com alguns amigos, o regulamento (1856), um documento espiritual muito interessante, principalmente tendo em conta a pouca idade do autor. Foi canonizado por Pio XII em 1954. 
Sant' Edberto di Lindisfarne, bispo, + 698 Em Lindisfarne na Northumbria, na atual Inglaterra, o bispo Edberto, que sucedeu a são Cutberto, se destacou pelo conhecimento das Escrituras, a observância dos preceitos e, sobretudo, pela generosidade para com os pobres. 
São Lúcio di Cirene, bispo Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1). Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia. Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data. No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações. 
Santos Mariano e Tiago, mártires de Lambese na Numídia (atual Argélia) sob Valeriano (259 ou 260). 
São Protôgenes de Harran (Síria), bispo, séc. IV 
São Venério de Milão, bispo, + 409 Foi discípulo e diácono de santo Ambrósio. Eleito bispo de Milão, mandou sacerdotes e diáconos para ajudar os bispos africanos e acolheu em sua casa são João Crisóstomo enquanto vivia exilado 

Bem-aventurada Anna Rosa Gattorno Rosa Maria Benta Gattorno nasceu em Gênova, Itália, no dia 14 de outubro de 1831. Pertencia a uma família de boas condições financeiras, de bom nome na sociedade e de profunda formação cristã. No pai Francisco e na mãe Adelaide, como os outros cinco filhos, encontrou os primeiros essenciais formadores de sua vida moral e cristã. Em 1852, aos vinte e um anos de idade, Rosa casou-se com Jerônimo Custo e transferiu-se para Marselha, França. Por motivos financeiros, a família viu-se obrigada a retornar a Gênova, com três filhos. A sua primeira filha, Carlota, afetada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria dos outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e, pouco tempo depois, com a morte do seu último filho. Esses acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamara "a sua conversão", isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada Conceição de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862, recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras. Num clima de intensa oração, diante de Jesus Crucificado, recebeu a inspiração de fundar uma congregação religiosa: "Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada", em Piacenza. Depois de um profundo diálogo com o papa Pio IX, por ele recebeu a confirmação de sua missão de fundadora. Vestiu o hábito religioso em 1867, tomando o nome de Ana Rosa, e após três anos emitiu a profissão, com outras doze religiosas. Com essa fundação, realizou muitas obras de atendimento aos pobres e doentes, às pessoas sozinhas, anciãs e abandonadas; cuidou da assistência às crianças e às jovens, proporcionando-lhes uma instrução religiosa e adequada, a fim de as inserir no mundo do trabalho. Assim, foram abertas muitas escolas para a juventude pobre e a promoção humano-evangélica, segundo as necessidades mais urgentes da época. A menos de dez anos da fundação, a congregação recebeu a aprovação definitiva, em 1879. Porém o regulamento só foi aprovado em 1892. Muito estimada e considerada por todos, colaborou, em Piacenza, também com o bispo, monsenhor Scalabrini, hoje beato, sobretudo na obra fundada por ele, a favor dos surdos-mudos. Sofreu inúmeras provas, humilhações, dificuldades e tribulações de todo gênero, mas sempre confiou em Deus e, cada vez mais, atraía outras jovens para o seu apostolado. Assim, a congregação difundiu-se rapidamente na Itália, Bolívia, Brasil, Chile, Peru, Eritréia, França e Espanha. Ana Rosa Gattorno faleceu no dia 6 de maio de 1900, muito debilitada, dois dias depois de contrair uma forte influenza, na Casa mãe de Piacenza. A congregação, nesse período, já contava com trezentas e sessenta e oito Casas, nas quais desenvolviam as suas missões três mil e quinhentas religiosas. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 2000. Bem-aventurado Bartolomeu Pucci-Franceschi, sacerdote franciscano, + Montepulciano (região da Toscana, centro da Itália), 06 de maio de 1330 Deixou pelo amor a Deus mulher e filhos e todos seus bens e tornou-se pobre por Cristo. 
Bem-aventurada Catarina Troiani, fundadora [Giuliano di Roma (Frosinone), 19 de janeiro de 1813 - Cairo (Egito), 06 de maio de 1887] Nasceu na Itália, na cidadezinha de Juliano de Roma, no dia 9 de janeiro de 1813. Terceira filha de uma rica família, viveu tranqüilamente sua infância até os 6 anos de idade, quando, com a perda da mãe, foi acolhida no convento e escola “Santa Clara da Caridade” em Ferentino, para ser educada. Aos 16 anos sentiu-se chamada por Deus e decidiu consagrar-se a Ele. Como religiosa, desenvolveu neste mesmo convento, o serviço de professora e secretária. Mulher perspicaz e dinâmica, intuiu que o Senhor ia abrindo largos horizontes na sua vida, e sentiu o forte chamado para a missão “além-mar”. Seu desejo era viver e anunciar a todos que, em Jesus, Deus caminha ao nosso lado e nos quer bem, por isso, viver uma vida digna deste amor é glorificá-lo. Depois de uma longa espera e contatos com alguns missionários, foi convidada para ir ao Egito e acolheu a proposta juntamente com outras 6 irmãs. Tinha 46 anos de idade. Lá dedicam-se a várias iniciativas missionárias, entre elas a educação, o resgate de crianças escravizadas e rejeitadas, às quais tinha uma particular sensibilidade, à promoção da dignidade da pessoa e da família. Alguns anos depois, destacando-se das Irmãs de Ferentino, deu início ao novo Instituto, que logo obtém a aprovação da Igreja: hoje, as franciscanas missionárias do Coração Imaculado de Maria que, no primeiro momento de fundação eram chamadas “Irmãs Franciscanas Missionárias do Egito”. Jesus, a quem Catarina se consagrou e amou durante os anos de clausura, tornou-se agora, com maior força, o “seu amor crucificado” a quem serviu nos pobres e sofredores do Egito. Em seguida, a missão iniciada por ela cresceu e se desenvolveu em vários outros países da Europa, da Ásia, da América e da África. No ano de 1907 as missionárias chegam também ao Brasil. Completou sua vida em 6 de maio de 1887. Estimada pela sua grande caridade para com todos, foi beatificada pelo papa João Paulo II no dia 14 de abril de 1985. Bem-aventuradod Eduard Jones e Anton Middleton, mártires, + 1590 Em Londres, na Inglaterra Eduard Jones e Anton Middleton, sacerdotes, durante o reinando de Isabel I por causa de seu sacerdócio foram enforcados diante de suas casas e despedaçados a golpes de espada. 
Bem-aventurados Herik Kaczorowski e Casemir Gostynski, sacerdotes e mártires, + Dachau, Alemanha, 6 de maio de 1942 Estes dois sacerdotes poloneses partilharam o martírio no campo de concentração de Dachau, na Alemanha a 06 de maio de 1942, vítimas do ódio à fé do regime nazista. Foram beatificados por João Paulo II em Varsóvia (Polônia) a 13 de junho de 1999 junto com outros 106 mártires poloneses. 
Bem-aventurado Francisco de Montmorency-Laval (1623-1708), missionário francês, bispo do Quebec (Canadá). Nascido em Montigny-sur-Avre em 1623 ide uma família muito conhecida na França, Francisco de Montmorency-Laval foi ordenado sacerdote em 1647 e trabalhou como vicário geral ds Diocese de Evreux. Deus anos depois foi indicado como administrador apostólico do Tonquim (atual Vietnã). Mas nunca chegou lá por causas de divergências políticas entre as potências coloniais. Colocou-se à disposição das missões no Canadá. Consagrado bispo e nomeado em 1658 Vicário apostólico da Nova França, no Canadá começou a trabalhar pelo crescimento e consolidação daquela Igreja: fundou paróquias, hospitais e escolas. Visando a educação da juventude fundou a Congregação feminina de Notre Dame. Defendeu os índios e permaneceu fiel a Roma apesar da pressão de grupos que queriam uma Igreja nacional seguindo o modelo galicano. Escolhido primeiro bispo da Diocese de Quebec em 1670, retirou-se por motivos de saúde dez anos depois. Faleceu em 1708. Foi proclamado bem-aventurado pelo Papa João Paulo II em 1980. 
Bem-aventurada Jutta (Judite) de Sangerhausen, viúva, Sangerhausen (Turíngia, Alemanha), XIII séc. – Kulmsee (Prússia), 6 de maio de 1255. É a padroeira da Prússia, região Leste da Alemanha. 
Bem-aventurados Pedro de Tornamira e Guillermo Tandi, mercedários Religiosos do convento di San Miguel del Monte de Zaragoza (Espanha), Pedro e Huillermo, redentores na cidade de Granada, libertaram 212 escravos e com sua pregação converteram muitos infiéis a Cristo. Bem-aventurado Pedro I dr Tarantásia (França), bispo, + 1140 
Bem-aventurado Pôncio de Barellis, mercedário, + Toulouse, França, 17 de outubro de 1364 Natural de Toulouse, sudoeste da França, Pôncio de Barellis, era doutor em leis. Sucedeu ao bem-aventurado Domingos Serrano como Mestre Geral da Ordem Mercedária, nomeado pelo Papa Clemente VI em agosto ou setembro de 1348, foi muito ativo, apesar de na Europa a peste estivesse fazendo enormes estragos e diminuído o número dos mercedários. Durante seu governo foram libertados 1600 escravos cristãos; realizou obras de restauração e construção de conventos. Famoso pela santidade e glorioso pelos milagres, faleceu em Toulouse a 17 de outubro de 1364 e foi sepultado no convento di Perpignan.

(Verbonet)

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