"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Papa recebeu versão portuguesa do seu livro

Cidade do Vaticano, 09 mar (SIR/Ecclesia) - Bento XVI recebeu hoje, no Vaticano, a edição portuguesa do seu novo livro, «Jesus de Nazaré. Da Entrada em Jerusalém até à Ressurreição», que vai ser lançado esta quinta-feira. A obra foi entregue por Henrique Mota, diretor da Principia Editora, recebido em audiência privada juntamente com os responsáveis pelas edições nas outras seis línguas em que o livro será editado, inicialmente, numa tiragem de 1,2 milhões de exemplares: alemão, italiano, inglês, espanhol, francês e polonês. Neste momento, estão vendidos os direitos da obra para mais de duas dezenas de línguas. A segunda parte de «Jesus de Nazaré» vai ser apresentada amanhã no Vaticano, em coletiva de imprensa, com a presença do cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, e de Claudio Magris, escritor e germanista. A obra, em nove capítulos, é dedicada aos momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição, mostrando, segundo o Papa, as palavras e acontecimentos decisivos da vida de Cristo. Como fizera em 2007, na primeira parte de «Jesus de Nazaré», Joseph Ratzinger centra-se na figura de Cristo que é apresentada pelos Evangelhos canônicos (Marcos, Mateus, Lucas e João), considerando estes livros como as principais fontes credíveis para chegar ao verdadeiro Jesus. Na última quarta-feira, a Agência ECCLESIA apresentou partes desta obra, centrada na «Paixão» de Jesus que, para o Papa, é uma “imagem de esperança”, porque “Deus está do lado dos que sofrem”. “Em Jesus aparece o ser humano como tal. Nele se manifesta a miséria de todos os prejudicados e arruinados. Na sua miséria, reflete-se a desumanidade do poder humano, que assim esmaga o impotente”, pode ler-se. O novo volume defende que a condenação de Cristo à morte não pode ser imputada aos judeus, mas à «aristocracia do templo» de Jerusalém, no século I. “No quarto Evangelho (segundo S. João, ndr), o círculo dos acusadores que pretendem a morte de Jesus é descrito com precisão e claramente limitado: trata-se precisamente da aristocracia do templo” de Jerusalém, escreve. Bento XVI considera que o julgamento que levou à morte de Cristo foi político e condena a ambiguidade do governador romano, Pôncio Pilatos. “Depois do interrogatório, ficou claro para Pilatos aquilo que, em princípio, ele já sabia antes: aquele Jesus não era um revolucionário político, a sua mensagem e o seu comportamento não constituíam um perigo para a dominação romana”, assinala o Papa. Ainda neste contexto, pode ler-se que a política deve assumir a verdade como “categoria para a sua estrutura”, evitando a “mentira ideológica”. “Não deve porventura haver critérios comuns que garantam verdadeiramente a justiça para todos, critérios esses subtraídos à arbitrariedade das opiniões mutáveis e à concentração do poder?”, questiona Bento XVI. O novo livro classifica o discípulo Judas como um “traidor”, afirmando que essa traição continua na história da Igreja. “Com a traição de Judas, não terminou o sofrimento pela deslealdade”, escreve o Papa, para quem “a ruptura da amizade chega mesmo à comunidade sacramental da Igreja, onde há sempre de novo pessoas que partilham «o seu pão»” e atraiçoam Jesus. Toda a obra começou a ser elaborada nas férias de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.
Papa Wojtyla será referência nos exercícios espirituais da Quaresma no Vaticano
Cidade do Vaticano, 09 mar (SIR/RV) - “A Luz de Cristo no coração da Igreja. João Paulo II e a teologia dos Santos” será o tema dos exercícios espirituais de Quaresma previstos no Vaticano de 13 a 19 de março, com a presença de Bento XVI e dos membros da Cúria romana. Karol Wojtyla estará, portanto, no centro do tradicional momento de reflexão e oração da Cúria Romana às vésperas de sua beatificação, em 1º de maio. Será uma preparação, no espírito de conversão quaresmal, à beatificação de João Paulo II. O jornal do Vaticano, “Osservatore romano” anuncia que as pregações foram confiadas ao padre carmelita descalço François-Marie Léthel, secretário da Pontifícia Academia de Teologia e professor da Pontifícia Faculdade Teológica Teresianum'. O religioso recorda que Papa Wojtila foi inseparavelmente pastor, missionário, místico, pensador e poeta formado na escola dos Santos. Durante os exercícios – explica – os santos serão a referência a quem olhar e cuja voz devemos ouvir, de modo especial o que dizem às mulheres. Com efeito, ao lado de Luis Maria de Montfort, será Teresa de Lisieux a voz dominante das pregações. A seu lado, estarão também outras figuras femininas: Catarina de Sena, Joana D’Arc e Concepción Cabrera de Armida, mística do século XX. Para ressaltar o papel que os leigos ocupavam no coração de João Paulo II, Pe. Léthel proporá também a Beata Chiara Badano, morta em 1990 aos 18 anos, oferecendo seus sofrimentos ao Papa e aos jovens de todo o mundo. O programa cotidiano dos exercícios, sempre na capela Redemptoris Mater, prevê a oração das laudes às 9h, seguida por uma meditação, pela oração da hora média e por uma nova meditação. Às 17h, a terceira meditação e em seguida, a oração das vésperas, a adoração e a benção eucarística. O último dia, que coincide com a solenidade de São José, o programa termina mais cedo: depois das laudes às 9h, será feita apenas uma meditação conclusiva.

(Verbonet)

Cadê a meu livro??????

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