Cidade do Vaticano, 08 Fev (Ecclesia) – Os membros da secretaria-geral do sínodo dos bispos para o Médio Oriente, realizado entre 10 e 24 de Outubro de 2010, consideram que as condições sociopolíticas “continuam tensas em vários países da região”.
A Sala de Imprensa da Santa Sé revelou hoje que na reunião ocorrida nos dias 20 e 21 de Janeiro, no Vaticano, os cardeais e bispos defenderam que os cristãos, “sobretudo nos locais duramente atingidos pela violência e atentados, têm necessidade de apoio material e moral” e “têm direito de exercer a sua liberdade de culto e religião”.
Os prelados defendem que o respeito aos cristãos contribui para extinguir eventuais focos contra as suas comunidades no Médio Oriente, além de parar o êxodo da “sua terra natal” e favorecer o “bem comum”.
A secretaria-geral está a estudar os documentos do sínodo com o objectivo de colaborar directamente na preparação da futura declaração pontifícia, tendo elaborado uma síntese que abrange textos formulados antes e durante a assembleia.
Os participantes referiram que os documentos do sínodo, em particular a sua mensagem final, foram traduzidos e difundidos, dando origem a estudos e debates protagonizados por personalidades da Igreja Católica e de outras instituições.
Na Síria decorreu um congresso internacional sobre as relações entre islão e cristianismo, enquanto que em Jerusalém (Israel) realizou-se um encontro com a participação de cristãos e judeus.
A nota de imprensa refere também a realização de encontros ecuménicos, “com notável participação” dos cristãos ortodoxos.
A terceira reunião do conselho especial para o Médio Oriente da secretaria-geral do sínodo dos bispos está marcada para 30 e 31 de Março.
(Agência Ecclesia)
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