"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

“O homem do Ocidente deve encontrar as suas raízes na antropologia trinitária”, diz Cardeal Ouellet

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 25-02-2011, Gaudium Press) "As nossas sociedades geram uma massa de indivíduos solitários que não ousam empenhar-se em um projeto de matrimônio para formar uma família". A avaliação é do cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, para quem o "antídoto" para esta crise poderia ser o retorno à antropologia trinitária.
O cardeal abordou a questão em artigo publicado pelo jornal "Osservatore Romano", que traz uma série especial com reflexões de importantes chefes de dicastérios da Cúria Romana sobre o "Motu Proprio" que criou o novo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. "A novidade antropológica do cristianismo" foi o tema abordado pelo purpurado.
Segundo o cardeal Oullet, a secularização causou "um clima relativista de confusão ética que agrava fortemente a educação das jovens gerações". Neste sentido, o amor e a liberdade "vão desgraçadamente encalhar-se nos escolhos do individualismo e do hedonismo". Esta crise antropológica, no 'Motu Proprio' de Bento XVI "Ubicumque et semper" é caracterizada pelo Papa como "o deserto interior", recorda o cardeal no artigo.
Ainda de acordo com o prefeito, "o desafio fundamental da nova evangelização é, portanto, o de anunciar Deus em maneira credível e apropriada".
"É uma convicção minha que a nova evangelização tenha que anunciar a novidade antropológica do cristianismo que emana do mistério trinitário. A busca da felicidade que atormenta o coração do homem, as suas exigências afetivas e, principalmente, a sua aspiração pela liberdade, permanecem, de fato, incompreensíveis na ausência do horizonte de Deus que é o Amor e que, por amor e através do amor, criou o homem à própria imagem e semelhança".

(Gaudium Press)

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