Washington, 02 fev (SIR) – Com título universitário, muito ativas na vida da paróquia e uma idade média de 40 anos: este é o perfil das novas religiosas nos Estados Unidos, como aparece de uma pesquisa realizada pelo Centro de pesquisa aplicada no apostolado da Universidade de Georgetown Washington (Cara), sobre as mulheres consagradas que emitiram os votos perpétuos em 2010. A financiar a pesquisa, por ocasião do Dia Mundial da Vida Consagrada, que se celebra neste dia 2 de fevereiro, foi o Secretariado para o Clero, a Vida Consagrada e as Vocações da Conferência Episcopal (USCCB). A pesquisa - informa a agência de notícias CNS – envolveu as religiosas das duas Conferências que as representam nos EUA (a Leadership Conference of Women Religious e o Conselho das Superioras Maiores das Congregações Religiosas Femininas) e das comunidades de vida contemplativa. Entre outras coisas, o estudo destaca uma maior diversidade étnica em relação ao passado, com um aumento de religiosas asiáticas, hispânicas e afro-americanas. As irmãs de origem européia, ainda são a maioria (60%). Entre os dados mais interessantes da pesquisa está o nível educacional das recém-consagradas: 60% disseram que tinham um diploma do ensino superior e mais de um quarto um mestrado ou doutorado. A grande maioria (87%) vem de famílias católicas e a metade frequentou as escolas primárias confessionais. Além disso, a maioria trabalhou na paróquia e participou de retiros e programas vocacionais antes de professar os votos. Quanto à motivação da sua escolha, a maioria declarou que tinha sido convencida por uma religiosa. Segundo a Irmã Mary Joanna Ruhland, diretora adjunta do Secretariado do Clero, Vida Consagrada e as Vocações, os resultados da pesquisa confirmam que a família e a educação desempenham um papel formação na formação espiritual das crianças. A irmã também reconheceu o grande mérito de muitos sacerdotes e religiosas que com seu testemunho pessoal contribuíram para incentivar estas vocações.(Verbonet)
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