"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

04/02 - Santos e Bem-aventurados

Santo André Corsini, religioso carmelita
Filho de ilustre família, André nasceu em Florença (Itália) em 1301. Ainda jovem, entrou na Ordem do Monte Carmelo e deu vida a uma ampla atividade de renovação da vida monástica e dos costumes na sociedade. Em 1349 foi feito bispo de Fiésole (perto de Florença), e trabalhou com todas as suas forças na reforma religiosa de sua diocese. Em 1368 foi nomeado legado pontifício na cidade de Bolonha, onde conseguiu estabelecer a paz entre as várias correntes e facções da cidade. Faleceu em 1374. Foi canonizado em 1629.

Santa Catarina de Ricci
Aos 25 de abril de 1522, nasceu Catarina na nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália, sendo batizada com o nome de Alessandra. Ainda não tinha completado quatro anos de idade quando a mãe de Sandrina, como era chamada pelos familiares, faleceu. Quem foi encarregada de sua criação foi sua avó paterna, que percebia na pequena neta a vocação pela fé cristã. Por isso, aos seis anos foi entregue à educação das irmãs beneditinas em Prato, uma cidade muito próxima da sua. Ali sua vontade de seguir a vida religiosa de fato se concretizou. Quando completou os estudos e teve de voltar ao lar paterno, recusou a convivência com o luxo e a riqueza, que a família ostentava e escolheu continuar vivendo sob as regras do convento. Nessa mesma época explodia na Europa a revolta de Martinho Lutero, também conhecida como a contra-reforma da Igreja. Enfrentando a riqueza da família, que desejava vê-la casada e rendendo nova fortuna ao clã, e o movimento contra a Igreja, Alessandra manifestou seu desejo de se entregar de corpo e alma ao catolicismo. Seu pai, Pedro Francisco, ainda não estava convencido e lutava contra esse seu desejo. Mas ela insistiu na escolha de uma vida casta e religiosa, até que os familiares concordassem com seu ingresso num convento. Tinha treze anos, quando seu tio paterno, padre Timóteo intercedeu junto ao irmão e lhe mostrou que a filha já tinha plena convicção e demonstrava total firmeza para a vida que escolhera. Com a benção de seu amado pai e irmãos, que souberam das suas experiências de religiosidade mística, foi entregue ao convento das dominicanas em Prato. Lá tomou o hábito e escolheu o nome de Catarina, o qual a remetia à sua falecida mãe e à Santa de Sena, de sua devoção. Catarina de Ricci se tornou uma das místicas mais respeitadas e viveu uma das experiências mais impressionantes que a Igreja pode comprovar. Toda quinta-feira da Paixão ela sofria as dores de Cristo, até o final da sexta-feira. Um sofrimento ímpar. Mas, Catarina não se alienava por causa da contemplação e das experiências de religiosidade experimentadas. Participava ativamente da vida comunitária e chegou a assumir cargos de responsabilidade no convento, desempenhando suas funções com dedicação e disciplina. Tanto assim, que aos trinta anos de idade tornou-se vice-prioresa do convento. Por seu equilíbrio foi considerada mestra espiritual, dando conselhos e orientando sacerdotes, bispos e cardeais. Mantinha uma correspondência freqüente com três contemporâneos, Carlos Borromeu, Filipe Néri e o Papa Pio V, que depois também se tornaram venerados pela Igreja. Ela faleceu em 02 fevereiro de 1590, no convento onde foi enterrada e onde as relíquias ainda são conservadas, em Prato, Itália. Beatificada em 1732, foi proclamada Santa Catarina de Ricci em 1746, pelo Papa Benedito XIV e sua festa designada para 04 de fevereiro.

São Gilberto de Sempringham, asceta inglês (Lincolnshire, 1083 – Sempringham, 1189). Fundou em Sempringham um mosteiro feminino (1131), ao qual, depois, uniu um mosteiro dos canônicos regulares. Os gilbertinos e as gilbertinas, aprovados pelo Papa Eugênio III, espalharam-se rapidamente por toda a Inglaterra. Apoiou Tomás Becket contra o rei Henrique II. Canonizado em 1202. 

Santo Isidoro de Pelúsio, monge e escritor eclesiástico grego (Alexandria, 370 – Pelúsio, 450). Retirou-se num mosteiro perto de Pelúsio, no norte da Grécia, onde se tornou abade. Um dos homens mais eruditos do séc. V, não ficou estranho diante das controvérsias eclesiásticas do tempo: interveio junto a Cirilo de Alexandria (do Egito) em defesa de seu mestre João Crisóstomo, e, durante a controvérsia nestoriana, desaprovou os métodos do patriarca alexandrino. De suas obras ficou só o Epistolário, com mais de 2000 cartas. Elas são um precioso documento para o estudo da vida da Igreja grega naquele período.
     
Santa Joana de França ou de Valois [Paris, 1464 – Bourges, 1505]. Filha de LuísXI e de Carlota de Sabóia, casou-se em 1476 o primo Luis, duque de Orleans, que chegado ao trono francês (1498) com o nome de Luis XII, fez anular o casamento pelo papa Alexandre VI. Joana retirou-se em Bourges, onde, aconselhada por são Francisco de Paula, fundou a ordem religiosa da Anunciação, confirmado em 1501.

São José de Leonessa, missionário e pregador capuchinho italiano (Leonessa, Rieti, 1556 – Amatrice, Rieti, 1612), no século Eufrânio Desideri. Enviado para Constantinopla para assistir os cristãos presos (1587), realizou obra de evangelização entre os islâmicos e tentou converter também o sultão Murad III, mas foi preso e torturado. Mandado de volta para a Itália, realizou uma grande obra de apostolado entre o povo (pregação, assistência, etc.). A tradição lhe atribui numerosos milagres. Foi canonizado em 1746.

São João de Brito, Mártir
Nascido n 1º de março de 1647, filho Salvador Pereira de Brito, que foi mais tarde governador-geral do Brasil, nomeado pelo rei D. João IV, ingressou na Companhia de Jesus. Fez os estudos superiores na Universidade de Coimbra e quis terminar seus estudos de teologia na Índia. Vencendo a oposição dos país, a 25 de março de 1673, com 26 anos embarcou para Goa, onde fez seus estudos teológicos e foi ordenado sacerdote. Iniciou então sua vida missionária no sul da Índia, na região de Malabar. Levava consigo a Bíblia, o breviário e um pequeno catecismo em língua local para explicar aos moradores as verdades do cristianismo. Vestia como a maioria dos indianos, sempre levando consigo a cruz. Sofreu perseguições, foi preso e até torturado, mas conseguiu a conversão de milhares de não cristãos. Falava corretamente a língua local, sorria sempre, era amável e acolhedor. Depois de quinze anos d missão, voltou para a Europa para prestar contas de seu trabalho e pedir novos missionários. Quando seu navio estava no Oceano Atlântico, uma tempestade o levou para as costas do Brasil. Conseguiu chegar a Portugal, onde fez um relatório de sua atividade e conseguiu novos evangelizadores. Como era de família nobre, o rei fez de tudo para impedir que voltasse, mas João de Brito conseguiu embarcar de volta à Índia. Chegando a Malabar, enfrentou um levante dos sacerdotes hindus contra os cristãos; viu as igrejas queimadas, as casas dos cristãos saqueadas. Também ele foi preso. Pediu e obteve um tempo para rezar e, depois, entregou-se ao carrasco que lhe cortou a cabeça. Se corpo por levantado num poste para servir de alimento às aves. Era o dia 4 de fevereiro de 1693. Venerado logo como santo e mártir pelos cristãos, foi beatificado em 1852 e canonizado por Pio XII em 1947.

Santa Verônica
Em alguns antigos escritos apócrifos é identificada como a mulher que sofria há 12 anos de hemorragia e que tocando o manto de Jesus ficou curada (Mt 9, 20). Em outros, uma mulher, denominada em grego “Bernike” (e depois em latim Verônia), queria ter um retrato de Jesus. Este teria pedido um pedaço de linho sobre o qual o pintor deveria trabalhar e deixou milagrosamente impresso seu rosto. Quando o imperador Tibério ticou leproso, Verônica foi levada a Roma; aqui, vendo o retaro, Tibério sarou.
De acordo com outras tradições, a santa seria a mulher que enxugou o rosto de Cristo durante a subida ao Calvário. Conta-se que Zaqueu teria casado com ele e teriam viajado junto para o Sul da França, após a ascensão de Jesus. Zaqueu é conhecido na França também como santo Amadour e ela como santa Venice ou Venisse, e teria sido sepultada em Souloc. É a padroeira dos comerciantes de linho, das lavadeiras e dos fotógrafos.


Santo Aventino de Chartres (França), bispo

Santo Aventino de Troyes (França), † 04 de fevereiro de 538

Santo Eutíquio de Roma, mártir

Santos Fileas, bispo, e Filoromo, tribuno, mártires, † Alexandria (Egito), 306

São Gilberto de Limerick (Irlanda), bispo, séc. X / XI

São Imério de Bosto (Varese, norte da Itália), peregrino e mártir, séc. XI

São Nicolau Studita, abade † Constantinopla, 863

Santos Pápias, Diodoro e Claudinao, mártires em Parges, na Pamfília (atual Turquia)

São Rabano Mauro, abado de Fulda (Alemanha), Mainz, 780 ca. - Mainz, 04 de fevereiro de 856


Bem-aventurados Alfonso de Meneses e Dioíisio de Vilaregut, mercedários do mosteiro de Santa Eulália de Monpellier (França)

Bem-aventurado John Speed, mártir, + Durham, Inglaterra, 04 de fevereiro de 1594

Bem-aventurados Mártires Jesuítas no Japão, Nagasaki, Japão, († 1617-1632)

(Verbonet)

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