"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Padre que acolheu fiéis durante conflito nega que queira ser candidato



O padre Marcelo José Vieira Júnior, da paróquia de Santo Antônio do Descoberto (GO), se tornou conhecido em todo país ao acolher na igreja, no começo da semana, manifestantes e fiéis que estavam envolvidos em um confronto com a Polícia Militar.
“Ninguém vai bater no meu povo, não! pode entrar!”, disse o padre, na ocasião, ao abrir as portas da igreja. O repórter Rafael Mônaco acompanhou os acontecimentos.
A confusão começou por causa de queixas da população sobre a falta de investimentos da prefeitura. As críticas englobam a ponte da cidade, que ruiu, a falta de asfalto em alguns locais e, também, o hospital superlotado, que gera demora no atendimento.
A população explodiu de raiva. O prefeito, da cidade de 60 mi habitantes que 40 quilômetros distante de Brasília, diz que está de mãos atadas. “O povo tem razão de reclamar. Mas eu herdei uma dívida de R$ 34 milhões e tenho R$ 1 milhão por mês para investir, resolver os problemas do município”, afirmou o prefeito eleito, David Leite.
'Guerra'
“Quando eu passei por aqui eu via balas. cê via barulho. vrum, vrum! bombas!”, conta o padre Marcelo José Vieira Júnior. "Eu nunca vi uma guerra! Eu sou padre de cidade de interior. Eu só via uma guerra. Muitos tiros!”, acrescentou ele.
O padre Marcelo Vieira também é especialista na restauração de imagens sacras, como a Santa Luzia Barroca. Aos 33 anos, Padre Marcelo nem liga se alguém acha que ele é um jovem de hábitos ultrapassados. "Já não é muito modernismo! O meu povo quer um padre de batina. Se o meu povo quer um padre de batina, eles vão ter um padre de batina", disse ele.Os problemas estão longe se resolver. Mas os ânimos estão um pouco mais serenados. O homem que evitou aquilo que poderia ter sido um conflito muito mais sério pode, enfim, se dedicar a uma de suas muitas atividades de rotina.
Respeito
Perguntado porque o povo obedece o padre, e não ouve o prefeito ou a polícia, o padre afirmou que a população o respeita. "Eu não sei se obedecem, mas respeitam, amam o padre que têm. Pode ter a multidão que for. Se eu chamar o povo, eles vêm. Multidão desesperada foi o que ele viu no dia da confusão. E só tinha gente conhecida. Tinha pessoas que frequentam o apostolado da oração, tinha ministro da eucaristia, tinha meninos coroinhas correndo. Então era o povo da igreja, pessoas de bem, não era bandido não!", disse.
Confusão

O padro Marcelo Vieira lembrou que, no dia da confusão, encontrou muita gente conhecida. “Mas quando eu vi que a igreja não cabia mais gente, e o povo ficando de fora, e os tiros, bombas, eu me coloquei na frente. Se vão atirar, então vão atirar primeiro no padre”, disse ele.
O padre saiu para o pátio da igreja. “Falei: olha, ninguém vai atirar no meu povo. Todos pra fora! E fui empurrando a polícia pra saírem, saírem e me respeitarem. Esse solo é santo! É o terreno da igreja!. Depois, quando eu saí à frente, que os policiais ameaçavam atirar em mim, eu confesso que, aquela hora, eu tive um pouquinho de medo, sabe?", afirmou.
Lugar do prefeito?
O padre ficou com fama de pacificador. Mas, quer tirá-lo do sério? Pergunte se ele quer o lugar do prefeito. “Não pretendo ser candidato. E me sinto ofendido quando me fazem essa pergunta! Ao vigário, o que é do vigário: as orações, a igreja, o rebanho. Eu serei aqui tão somente o padre de uma igrejinha do interior. Estou feliz assim”, concluiu.

(G1)


Eita padre porreta! Que orgulho de ser católico! Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça porque serão saciados! Quando alguém quiser saber como deve ser um sacerdote da Igreja Católica, assista este vídeo e aprenda com o Pe. Marcelo! Parabéns padre Marcelo! Um abraço aqui de Curitiba!

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