"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Índía: Bispos rejeitam conversões forçadas

Roma, 25 jan (RV) - Os bispos indianos aceitam e acolhem com respeito a decisão do Supremo Tribunal de comutar em prisão perpétua a pena de morte imposta a Dara Singh, o homem culpado de ter queimado vivo o missionário australiano Graham Steines e seus dois filhos em Orissa, em 1999. Em comunicado enviado à Agência Fides, a Conferência Episcopal afirma: “A Igreja sempre teve uma posição clara sobre a pena de morte, já que acredita firmemente na possibilidade do arrependimento e mudança de vida. Também no caso de Dara Singh, a Igreja quer dar-lhe a oportunidade para mudar a sua vida, ainda que ele tenha cometido um crime hediondo. A Igreja pensa em preservar e promover a vida, ao invés de tirá-la, e por isso dá muita atenção aos valores do perdão e da reconciliação”.

Os bispos reafirmam que o Tribunal indeferiu o pedido para cancelar todos os crimes atribuídos ao homem, confirmando a condenação a todos aqueles que aderem a forças extremistas que tendem a dividir o país e perturbar a harmonia social. Além disso, a Igreja exprime a sua perplexidade pela parte final do processo, no qual o Tribunal deplora “o uso da força ou da provocação para interferir na crença do outro”. “Falando de conversão forçada – destaca a declaração dos bispos – se pode dar a impressão que seja precisamente o problema da conversão religiosa, o fator catalisador do crime cometido”: fato este, que os bispos negam categoricamente.

A Igreja, segundo os bispos, “sempre afirmou que não crê e não apóia qualquer tentativa de conversão forçada, e que a considera como um insulto à dignidade da pessoa”. O texto recorda que a conversão é uma escolha que ocorre no profundo da alma humana, graças ao encontro com Deus, e que “a própria Constituição indiana garante a plena liberdade de consciência e de religião”, princípios que a Igreja sempre respeitou plenamente. (SP)

(Rádio Vaticano)

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