Cidade do Vaticano, 04 mar (SIR) – O Comitê Internacional de Ligação Católico-Judaico expressou “profunda tristeza pelos repetidos atos de violência e terrorismo ‘em nome de Deus’”, nomeadamente o aumento das agressões aos cristãos e os apelos à “destruição do Estado de Israel”. A declaração, divulgada ontem pela Sala de Imprensa da Santa Sé, traz o texto final do 21º encontro do Comitê, realizado entre 27 de fevereiro e 2 de março em Paris, capital da França. Os participantes na conferência, intitulada ‘Quarenta anos de diálogo – Reflexões e perspectivas futuras’, analisaram os “acontecimentos que estão a ter lugar em diversos locais do Norte de África e no Médio Oriente, onde milhões de seres humanos manifestam a sua sede de dignidade e liberdade”. O documento assinala que “em muitas partes do mundo, as minorias, sobretudo as minorias católicas, são discriminadas, ameaçadas por restrições injustas da sua liberdade religiosa e inclusivamente sujeitas a perseguição e assassinatos”. O encontro, que contou com a presença de delegados da Europa, América Latina, África, Estados Unidos, Austrália e Israel, começou por rever os 40 anos de história do Comitê, fundado em 1970. Depois de destacar a relação positiva entre católicos e judeus, iniciada no Concílio Vaticano II (1962-1965), a declaração refere que a conferência contribuiu para o “aprofundamento das relações pessoais” e fomentou o desejo de encarar em conjunto “os enormes desafios” enfrentados pelos membros daquelas comunidades.
(Verbonet)
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