"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Líderes do Oriente falam sobre o futuro da região

Roma, 04 fev (RV) - A agência SIR, da Conferência Episcopal Italiana recolheu vários depoimentos de líderes de igrejas cristãs no Oriente Médio sobre a possibilidade de uma reviravolta islâmica no Egito após a saída de Mubarak. O arcebispo latino de Bagdá, Dom Jean B. Sleiman, por exemplo, admite que o Islã no poder no país provocaria medo e que “para o Iraque as conseqüências seriam negativas. A corrente islâmica é transversal em todos os países e não pode ser ignorada; a comunidade internacional não deve ser hipócrita”. O prelado conclui dizendo que, no caso do estabelecimento de um regime radical no Egito, os cristãos serão os primeiros a pagar. 


A transição de poder para as mãos do Islã não é uma hipótese a ser descartada de acordo com Dom Selim Sayegh, vigário patriarcal latino para a Jordânia, que se disse certo de que “os islâmicos vão cuidar de seus irmãos cristãos para terem um consenso junto à opinião pública e à comunidade internacional”.

Já o Vigário apostólico dos latinos de Beirute, Dom Paul Dahdah disse que segue os eventos com certo medo, enquanto para o Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa, a preocupação não seria tanto “uma deriva islâmica, mas uma mudança na política com Israel”. “Um papel importante cabe à comunidade internacional que deve continuar a investir no Egito para acompanhar o desenvolvimento econômico", acrescentou. (SP)


(Rádio Vaticano)

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