Preparar os missionários que atuam na arquidiocese de Porto Velho (RO), e nas dioceses de Humaitá (AM), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Guajará-Mirim (RO), Ji-Paraná (RO) e na prelazia de Lábrea (AM). Este é o objetivo do primeiro Curso de Formação de Missionários para a Amazônia que o Regional Noroeste da CNBB (Acre, Rondônia e Sul do Amazonas) realiza desde o dia 14 em Porto Velho. São 52 participantes, dentre padres, religiosos e religiosas de diversas Ordens e Congregações, leigos e leigas, de várias regiões do país e estrangeiros.
“O curso se alinha à nova maneira de conceber a evangelização na Amazônia, isto é, uma ação evangelizadora que parta do conhecimento da vida e da cultura dos povos amazônidas e considere as questões sociais e ambientais próprias da região”, explica Rita de Cássia, uma das participantes do curso.
Ao tratar do tema “Espiritualidade e Mística: sinais essenciais de serviço, diálogo, anúncio, testemunho”, na quinta-feira, 17, o irmão marista, Sebastião Ferrarini, chamou a atenção para a diversidade das “Amazônias” e suas expressões religiosas.
Já o padre Ricardo convocou os participantes, no dia 18, a pensarem sobre o lugar e a tarefa da humanidade na criação a partir do tema “Teologia da criação e ecologia”. “Nossa realidade histórica soa como um imperativo de que a teologia não pensa somente nas coisas do céu, mas que se debruce sobre as coisas da terra, que se torne progressivamente uma Teologia que considere nossos pés no chão”, disse o padre.
Segundo o assessor, o momento atual é de crise ecológica que inclui outras crises como a social, a de sentido da vida e de valores. Para ele, as crises podem ser oportunidades para revisão de paradigmas e mudanças de referenciais.
“O grande desafio é harmonizar e integrar nossa humanidade. A compreensão do que somos, de onde viemos e para onde vamos passa também pela localização do ser humano na criação de Deus. Nossa busca de Deus está diretamente ligada ao nosso anseio de auto-compreensão como seres e partícipes inteligentes de uma grande teia da vida”, ressaltou padre Ricardo.
Durante o curso, os missionários discutirão ainda: “História da Igreja na Amazônia”, “Políticas Públicas, grandes projetos e presença da Igreja”, “Teologia da Criação e elementos das religiões indígenas”. Estão previstas também visitas a áreas missionárias na região da Capital.
Ao tratar do tema “Espiritualidade e Mística: sinais essenciais de serviço, diálogo, anúncio, testemunho”, na quinta-feira, 17, o irmão marista, Sebastião Ferrarini, chamou a atenção para a diversidade das “Amazônias” e suas expressões religiosas.
Já o padre Ricardo convocou os participantes, no dia 18, a pensarem sobre o lugar e a tarefa da humanidade na criação a partir do tema “Teologia da criação e ecologia”. “Nossa realidade histórica soa como um imperativo de que a teologia não pensa somente nas coisas do céu, mas que se debruce sobre as coisas da terra, que se torne progressivamente uma Teologia que considere nossos pés no chão”, disse o padre.
Segundo o assessor, o momento atual é de crise ecológica que inclui outras crises como a social, a de sentido da vida e de valores. Para ele, as crises podem ser oportunidades para revisão de paradigmas e mudanças de referenciais.
“O grande desafio é harmonizar e integrar nossa humanidade. A compreensão do que somos, de onde viemos e para onde vamos passa também pela localização do ser humano na criação de Deus. Nossa busca de Deus está diretamente ligada ao nosso anseio de auto-compreensão como seres e partícipes inteligentes de uma grande teia da vida”, ressaltou padre Ricardo.
Durante o curso, os missionários discutirão ainda: “História da Igreja na Amazônia”, “Políticas Públicas, grandes projetos e presença da Igreja”, “Teologia da Criação e elementos das religiões indígenas”. Estão previstas também visitas a áreas missionárias na região da Capital.
(CNBB)
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