Cidade do Vaticano, 29 jan (SIR/RV) - Os cientistas da Federação Mundial de Cientistas se encontram neste sábado, no Vaticano, na sugestiva moldura da Casa Pio IV, situada nos Jardins Vaticanos, sede da Pontifícia Academia das Ciências, para premiar quatro figuras eminentes de cientistas que se distinguiram na promoção da Ciência a serviço da paz. Uma Ciência sem fronteiras, nem barreiras ideológicas, políticas ou raciais, no espírito do Manifesto de Erice (sul da Itália), subscrito em 1982 no Centro de Cultura Científica Ettore Majorana, por dezenas de milhares de cientistas do mundo inteiro, entre os quais 130 Prêmios Nobel. O nome dos quatro a serem premiados será divulgado no início da cerimônia, introduzida com um pronunciamento do Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Sánchez Sorondo. Após a cerimônia de premiação, dirigida pelo Presidente da Federação Mundial de Cientistas, Antonino Zichichi, terá lugar um Simpósio sobre a importância da Ciência na cultura do Terceiro Milênio. "À distância de mais de vinte anos da queda do Muro de Berlim – lê-se num comunicado da Academia – o mundo parece, de fato, não ter aprendido a lição da História e a corrida armamentista continua, como se o Muro não tivesse caído". “Hoje, os inimigos mais aguerridos da Ciência, da paz e da humanidade – ressalta por sua vez o Dr. Zichichi – são as ideologias nefastas que incitam ao ódio e à prepotência, e que produzem as 63 emergências planetárias, entre as quais a mais grave, a cultural, que alimenta o terrorismo. Por esse motivo – conclui o cientista – o espírito de solidariedade, desenvolvimento e liberdade presentes no Manifesto de Erice é mais do que nunca atual"
(Verbonet)
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