Cerca de 30 pessoas, entre elas representantes de entidades ligadas ao movimento GLBT, do Conselho Estadual de Saúde e do Conselho Nacional de Segurança Pública, fizeram uma manifestação na manhã deste sábado (29) no Centro de Curitiba.
Os manifestantes usaram cartazes e apitos para protestar contra a falta de segurança e pediram justiça para os crimes cometidos contra travestis e transexuais. A falta de possibilidade de estudo também foi outro tema levantado, o que os tornaria mais expostos a atos de violência.
A presidente do transgrupo, Marcela Prado Carla Amaral, diz que essa é uma manifestação nacional e que mobiliza todas as capitais brasileiras. "Os travestis e transexuais estão comemorando e reivindicando políticas públicas desde ontem".O manifesto que teve início na praça Rui Barbosa por volta das 11h30 se estendeu até a Boca Maldita. Às 12h, os manifestantes ainda protestavam no local. Diversos curiosos que passavam pelo calçadão da rua XV, olhavam atentamente, aplaudiam e apoiavam a causa.
Já o presidente do grupo Dom da Terra e integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública, Márcio Maristas, diz que esses atos são repetidos todos os anos. "Queremos que Curitiba saia desse cenário de mortes e violência". Segundo ele, propostas e diretrizes para segurança da classe estão sendo debatidos.
Mortes de travestis
Na última terça-feira (25), uma travesti foi encontrada morta em um heliporto situado no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba. Segundo a polícia, a vítima foi executada com um tiro na nuca. Foi a segunda travesti assassinada em dois dias na capital paranaense.
Um dia antes o corpo de uma travesti foi encontrado na Cidade Industrial de Curitiba. A vítima – identificada como João Leandro Rosário dos Santos, de 26 anos – foi assassinada a pedradas.
(Gazeta do Povo)
(Gazeta do Povo)
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