Diplomata iraniano é acusado de pedofilia

[Notícia original em G1]


A Embaixada do Irã no Brasil divulgou uma nota em que diz que o caso de suposto abuso sexual cometido por um diplomata contra crianças em um clube de Brasília foi um “mal entendimento decorrente das diferenças nos comportamentos culturais” dos dois países. [pedofilia agora é "diferença cultural" é?]

O conselheiro da missão diplomática do Irã é suspeito de molestar crianças entre 9 e 14 anos na piscina de um clube na Asa Sul, em Brasília, no último sábado. Pais das meninas relataram que o suspeito teria acariciado as partes íntimas das vítimas. Cerca de dez meninas estavam na piscina quando foram abordadas pelo diplomata – quatro foram para a delegacia acompanhadas pelos pais.

Na nota, a embaixada do Irã diz que as alegações contra o diplomata são “inverdades” e foram polemizadas “com um tratamento intencional por parte de alguns veículos de comunicação”.

“Essa Missão Diplomática declara que a acusação levantada contra o diplomata iraniano é exclusivamente um mal entendimento decorrente das diferenças nos comportamentos culturais”, diz trecho da nota (veja a íntegra ao final desta reportagem).

Pai

“Inverdade não é. É uma forma elegante de [a embaixada] dizer que eu estou mentindo", disse ao G1 o pai de uma menina de 14 anos que relatou ter sido tocada pelo diplomata.

Segundo ele, a alegação de diferenças culturais não pode servir de desculpa. . “A partir do momento que ele é diplomata ele deve saber as características do país. Não é porque ele tem imunidade que vai desrespeitar as leis do país [onde serve]“, disse. [Tenho certeza que a pedofilia NÃO É cultural no Irã. Aliás, por lá é punida com a pena de morte!]

A reportagem do G1 procurou a embaixada do Irã para se manifestar sobre o caso, mas foi informada de que a única pessoa que poderia falar sobre o assunto estava viajando e só retornaria a Brasília na próxima segunda-feira.

O G1 encaminhou um e-mail com questões sobre o assunto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. A representação iraniana não informou se o conselheiro permanece no Brasil.

“Quando o pessoal descobriu que era um caso de pedofilia o pessoal queria matar ele. Se o clube não tivesse colocado aqueles seguranças, hoje você estaria me procurando para falar de homicídio ou linchamento”, afirmou.O pai da menina de 14 anos disse que logo após a filha e outras meninas reclamarem da atitude na piscina do clube, o iraniano ficou "acuado" e chegou a ser agredido por um dos pais de uma das supostas vítimas.

Ele disse que não se lembra se o iraniano falava em português. “Na hora da emoção, a gente não queria conversar com ele. Queria era bater mesmo.” O pai disse que o diplomata não apanhou porque as pessoas impediram. “A turma do ‘deixa disso’ chegou logo, para separar.”

Segundo o pai, o homem só se identificou como diplomata na delegacia, e apenas para os policiais. “A partir daí não tivemos contato com ele.”

Veja a íntegra da nota a embaixada do Irã

"Em nome do Altíssimo

Declaração à Imprensa

Em virtude da difusão de algumas inverdades levantadas sobre atitude de um diplomata da República Islâmica do Irã relacionada às algumas cidadãs brasileiras e em seguida polemizá-la com um tratamento intencional por parte de alguns veículos de comunicação, são necessários os seguintes esclarecimentos para a opinião publica brasileira:

Uma das causas mais importantes é a falta de conhecimentos sobre as virtudes e as diferenças entre as culturas e o mal entendimento e as suas consequências decorrentes que isso pode causar. Sendo nas demais sociedades estas virtudes e valores relativos, podem provocar dificuldades e uma séria de incompreensão para as pessoas que estão vivendo num ambiente alienígena as suas características culturais.

Paralelamente a este tópico, o papel e uma reação midiática não propicia e provocante, pode ajudar ainda a criação do cinismo na sociedade brasileira que possui identidades culturais diferentes, introduzindo uma polêmica gratuita, sobretudo quanto fosse tendencioso politicamente.

Estimular a sensação pública, por sua vez irá desviar a atenção para que possa procurar a veracidade dos fatos e causa uma desinformação ainda maior.

Essa Missão Diplomática declara que a acusação levantada contra o diplomata iraniano é exclusivamente um mal entendimento decorrente das diferenças nos comportamentos culturais. Nesse sentido também expressamos energicamente o nosso protesto e indignação relativo ao tratamento e na maneira de como a mídia geralmente tendenciosa sobre as coisas relativas a alguns países entre eles o Irã, tem encarado com a cobertura dessa noticia, afirmando ainda que a transmissão do assunto, se demonstra nitidamente um comportamento intencional, propositado e imparcial.

Embaixada da República Islâmica do Irã no Brasil"


[Gostaria de saber se TODO muçulmano é pedófilo. É claro que não! Então porque quando sai a notícia de um padre pedófilo, já dizem que TODO padre é pedófilo? Será que este caso também vai gerar uma revolta contra os muçulmanos? É claro que não deve. Então porque a notícia de um padre pedófilo gera um clima de animosidade contra TODA a Igreja? Para pensar...]


[Em tempo, espero que se faça a justiça neste caso também - independentemente da nacionalidade do safado! Entristeço-me com os iranianos e muçulmanos por alguém desta natureza querer sujar a beleza desta religião!]