"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

domingo, 20 de março de 2011

Vaticano: Bento XVI concluiu retiro de Quaresma e agradeceu ao orientador

Cidade do Vaticano, 19 Mar (Ecclesia) – Bento XVI terminou hoje o retiro espiritual da Quaresma e escreveu uma carta de agradecimento ao padre francês François-Marie Léthel, orientador do encontro espiritual que decorreu desde Domingo no Vaticano.
Na mensagem, divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa exprime, de “todo o coração”, a sua “viva gratidão pelo precioso serviço” prestado pelo sacerdote pertencente à congregação dos Carmelitas Descalços.
Referindo-se ao tema escolhido pelo pregador – ‘A luz de Cristo no coração da Igreja: João Paulo II e a teologia dos santos’ – o Papa salienta que o itinerário do retiro constitui “motivo de especial reconhecimento” por sugerir o “tema da santidade”.
A missiva refere que a pregação adequou-se “muito bem” às catequeses proferidas por Bento XVI durante as audiências gerais concedidas às quartas-feiras, nas quais tem procurado dar “melhor a conhecer e amar a Igreja tal como ela se mostra na vida, na obra e nos ensinamentos dos santos”.
O Papa recordou que as suas intervenções semanais no Vaticano começaram por reflectir sobre os Apóstolos, prosseguiram com os Padres da Igreja e outros escritores antigos, continuaram com teólogos e místicos da Idade Média, com particular atenção às mulheres, e estão a terminar com os Doutores da Igreja.
“Esta linha de reflexão e de contemplação sobre o mistério de Cristo, reflectida, por assim dizer, na existência dos seus mais fiéis imitadores, constitui um elemento fundamental que herdei do Papa João Paulo II e que levei adiante com plena convicção e grande alegria”, refere Bento XVI.
A mensagem do Papa agradece à Ordem Carmelita e à “vasta dimensão eclesial”, dado que os Exercícios Espirituais lhe fizeram “sentir mais do que nunca a Igreja como comunhão dos santos”.
O padre François-Marie Léthel, secretário da Pontifícia Academia de Teologia e professor de espiritualidade, apresentou esta manhã a 17.ª e última meditação, dedicada a São José, que a liturgia da Igreja católica evoca hoje.
“Um santo humilde, um humilde trabalhador que foi designado para ser guarda do Redentor”, afirmou esta manhã Bento XVI sobre São José, recordando o apelido de “justo” que a Bíblia lhe atribui.
“Justo é o homem que está imerso na palavra de Deus” e que “vive a lei não como jugo mas como alegria”, disse o Papa, acrescentando que a missão de São José é, “para sempre”, a de proteger a Igreja, à imagem do que fez com Jesus.
Depois desta intervenção, os membros da Cúria do Vaticano, através do decano do Colégio Cardinalício, cardeal Angelo Sodano, apresentaram os cumprimentos a Bento XVI, por ocasião da solenidade de São José, cujo nome próprio é igual ao do actual Papa, Joseph Ratzinger.
A Quaresma, que este ano começou a 9 de Março (quarta-feira de Cinzas), é um período de 40 dias, exceptuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que servem de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário dos cristãos.

(Agência Ecclesia)

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