"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

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terça-feira, 15 de março de 2011

São Luis de Monfort e Santa Teresa de Lisieux inspiram temas dos exercícios espirituais quaresmais de hoje

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Cidade do Vaticano (Terça-feira, 15-03-2011, Gaudium Press) A espiritualidade mariana de São Luis Maria Grignion de Montfort e o caminho espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus, ou Santa Teresa de Lisieux foram os objetos de reflexão do Santo Padre e da Cúria Vaticana hoje, no terceiro dia dos exercícios espirituais quaresmais que ocorrerão no Vaticano até sábado, 19 de março.
A primeira reflexão do Padre François-Maria Lethél, carmelita descalço que dirige os Exercícios, baseou-se na doutrina exposta por São Luis de Montfort em sua obra principal, "O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", doutrina que se resume a outra de suas obras: O "Segredo de Maria".
A segunda reflexão foi dedicada ao conhecido relato autobiográfico da Santa de Lisieux, "História de uma alma" ao qual somam outros escritos da monja carmelita. Santa Teresinha foi canonizada por Pio XI, que também a declarou Padroeira Universal das Missões. Foi proclamada por João Paulo II Doutora da Igreja, como "expert da ciência do amor", no dia 19 de outubro de 1997.
A terceira reflexão é ligada à anterior e se intitula "O cristocentrismo de Teresa: no Nome de Jesus e no Amor de Jesus são abraçados todos os Mistérios de Deus e do Homem".
view 2.jpegSão Luis Maria Grignion de Montfort
São Luis Maria Grignion de Montfort difundiu na Igreja a escravidão do amor à Sabedoria Eterna e Encarnada, Jesus Cristo, pelas mãos de Maria. Primogênito de uma família de 18 irmãos, São Luis nasceu em Montfort, na França, no dia 31 de janeiro de 1673. Desde jovem teve muita devoção à Sagrada Eucaristia e à Santíssima Virgem. Herdou de seu pai o temperamento colérico. Foi Nossa Senhora quem o fez dominar seu gênio e o colocou nas sendas da santidade.
São Luis tornou-se sacerdote em 1700, sempre com muitos desejos de ser missionário. O lema de sua vida sacerdotal era: ser escravo de Maria. Por sua fidelidade à doutrina da Igreja e seu ardente zelo em difundir a devoção a Nossa Senhora, foi perseguido pelos jansenistas e galicanos, chegando inclusive a ser proibido de confessar e de pregar, ou seja, de exercer plenamente seu ministério sacerdotal em numerosas dioceses. Recorreu ao Papa Clemente XI, do qual recebeu uma benção e o título de Missionário Apostólico, para continuar sua obra evangelizadora na própria França. São Luis pregou em 200 missões e retiros, exaltando sempre a devoção a Nossa Senhora, como sendo o caminho mais rápido e seguro de ir a Jesus.
Fundou a Companhia de Maria, congregação de sacerdotes missionários, as Filhas da Sabedoria, irmãs dedicadas à assistência aos enfermos nos hospitais e à instrução das meninas pobres; e os Irmãos de São Gabriel, congregação de irmãos leigos dedicados ao ensinamento.
Sua obra culminou no "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", na qual São Luis esboça o perfil daqueles que chama "Apóstolos dos Últimos Tempos": "Muito pronto porque o Altíssimo e sua Santíssima Mãe hão de formar grandes santos que superarão em santidade a maioria dos outros santos enquanto os cedros do Líbano excedem aos arbustos". Entre suas obras também se destaca o "Segredo Admirável do Santo Rosário".
São Luis morreu em Saint-Laurent-sur Sévre no dia 28 de abril de 1716.
Com informações da Rádio Vaticana

(Gaudium Press)

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