Infelizmente, a explosão da central nuclear de Fukoshima foi mais uma trágica consequência do terremoto, tornando ainda mais terrível o pesadelo do Japão. E as suas terríveis consequências serão sentidas em escala ainda maior. Sobre os terremotos, o homem não tem nada a dizer, porque as causas são maiores do que ele. Mas sobre a explosão de uma central nuclear, e mais em geral sobre a energia atômica, ele tem o direito de falar”, destaca mensagem do Patriarca.
“Com todo o respeito pela ciência – continua a mensagem de Bartolomeu I - propomos, no lugar da energia atômica, tão perigosa para a sobrevivência da humanidade, as diferentes formas de energia verde que são inofensivas, respeitam seja o ambiente, seja o homem, e são capazes de responder adequadamente às necessidades. O criador nos deu o sol, o ar, as ondas dos mares e dos oceanos, a partir dos quais podemos produzir energia. A ciência tem desenvolvido técnicas amigas do ambiente para produzir energia. Então nos perguntamos: por que aventurar-se em setores tão perigosos?”. “Do Patriarcado Ecumênico, elevamos fervorosas orações pelo povo japonês, aflito e provado, e lançamos um apelo em todas as direções em vista de uma revisão da política dos Estados em favor da energia nuclear”. (SP)
(Rádio Vaticano)
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