Santa Catarina de Bolonha [Bolonha, centro-norte da Itália, 1413 – 1463]. Filha do nobre Giovanni Vigri de Ferrara e de Benvenuta Mammolini, bolonhesa, foi educada em Ferrara; deixou depois a corte de Margarida d’este, onde era dama, para entrar no convento das clarissas. Mas tarde, por vontade da cidade, fundou em Bolonha o convento do Santo Sacramento do qual foi abadessa. Escreveu tratados místicos entre os quais As armas necessárias na batalha espiritual. Seu corpo mantém-se incorrupto. Foi canonizada em 1712.
Santa Francisca Romana, fundadora da congregação das oblatas beneditinas (Roma, 1384-1440). Da nobre família Bussa de’ Buxis de’ Leoni, dedicou-se às obras de caridade, sobretudo durante a peste de 1413-1414, e trabalhou para reformar os costumes da sociedade romana. Em 1443 instituiu em Roma um grupo de oblatas beneditinas do Monte Oliveto entre as quais se retirou quando ficou viúva (1436).
São Gregório de Nissa, doutor da Igreja do Oriente (Cesareia da Capadócia, 335 – Nissa, 395). Depois de ter pensado longamente entre a vida secular e aquela eclesiástica, entrou no mosteiro de Anesi, fundado pelo irmão menor de são Basílio, e em 371 foi por este último consagrado bispo de Nissa. Contrário aos arianos, foi deposto em 376 pelo imperador Valente; mas com a morte dele voltou para sua sede (378) e teve um papel importante no concílio de Constantinopla (381) como defensor da ortodoxia. Deixou numerosos escritos, especialmente contra o arianismo (Contra Eunomium, Oratio catechetica magna, Antirrheticos adversus Apollinarem). Escritor não muito brilhante, Gregório foi grande pensador: entre várias coisas formulou a doutrina da incompreensibilidade da essência divina por parte do homem, dando origem àquela que seria chamada mais tarde de teologia negativa.
São José Maria Pignatelli, jesuíta italiano (Roma 1737 – 1881). Entrou na Companhia de Jesus em 1753, e ordenado sacerdote em 1762, exerceu seu apostolado primeiramente em Zaragoza (Espanha). Expulsos os jesuítas da Espanha, passou para a Ilha da Córsega e, depois, para a Itália. Estabeleceu-se na cidade de Ferrara e, depois da supressão da Companhia, foi para Bolonha, como padre secular. Unindo-se aos jesuítas que sobreviviam na Rússia, apesar de continuar na Itália, teve um papel fundamental no restabelecimento da Companhia, trabalhado para a re-fundação da Ordem como provincial da Itália: sob seu governo reapareceram os colégios de Roma, Orvieto e Tívoli. Beatificado em 1933, foi canonizado em 1954.
São Paciano, bispo († 390). É conhecido através de uma breve biografia escrita por são Jerônimo. Bispo de Barcelona (Espanha), a partir do ano 373, é citado entre os melhores teólogos latinos dos séc. V. Entre as suas obras o Tractatus de baptismo, três cartas ad Sempronianum e a Paroenesis sive exhortatorius libellus ad poenitntiam.
São Luís Ibaraki, terceiro franciscano, mártir, +1597
São Brunone Bonifácio de Querfurt, bispo camadulense, Querfurt (Saxônia, Alemanha), 974 – Morávia Oriental, 09 de março de 1009
São Pedro Ch’oe Hyong e João Batista Chon Chang-um, mártires, + Nei-Ko-Ri, Coreia do Sul, 09 de março de 1866
São Vital de Castronovo, asceta, Castronovo de Sicília (sul da Itália), começo do séc. – Rapolla (Ilha da Sicília, Itália), 994
(Verbonet)
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