Pokal, 02 fev (RV) - Nos últimos dias a polícia de Pokal (Kandhamal, Índia) ordenou a esposa de Saul Pradhan, o pastor pentecostal assassinado no dia 11 de janeiro, a não fazer mais perguntas sobre a morte de seu marido e que retire as acusações contra os extremistas hindus, Marda e Baiju Pradhan Mallick, acusados do homicídio. “Fomos quatro vezes à delegacia - disse à agência AsiaNews, Nimata Pradhan - para obter o relatório da autópsia do meu marido, mas a polícia se recusou a entregar e nos aconselhou a retirar as acusações. Mas nós recusamos a fazer isso”.
Segundo a polícia, o pastor encontrado morto perto de um lago, foi morto pelo frio, mas os familiares e membros da comunidade protestante afirmam que quando o corpo do pastor foi encontrado o mesmo tinha fraturas nas pernas e escoriações no rosto e no peito, evidentes sinais de agressão.
Saul Pradhan, tinha recebido ameaças de líderes hindus do vilarejo que lhe haviam ordenado de se converter. De acordo com algumas vozes por detrás da ocultação do crime, estaria a mão de Manoj Pradhan, extremista hindu de Barathy Janatha Party e líder dos “programas anticristãos de 2008”, agora na prisão sob a acusação de assassinato. Pradhan - referem-se as mesmas vozes – teria feita uma visita ao médico do necrotério responsável pelo relatório da autópsia, ordenando-o de esconder o assassinato e enterrar o cadáver imediatamente. (SP)
(Rádio Vaticano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário