"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Memorial para Zilda Arns vai ser inaugurado nessa quarta-feira

Solenidades em homenagem à memória de Zilda Arns vão ocorrer nesta quarta-feira (12) emForquilhinha, cidade natal da médica que morreu no ano passado em um terremoto no Haiti. A data marca o primeiro ano de falecimento de Zilda.

O sobrinho de Zilda, o vice-governador e secretário estadual da Educação Flávio Arns, vai representar o Paraná na cerimônia. A família de Zilda e representantes da Pastoral da Criança de Curitiba também vão comparecer à homenagem. Foi a médica quem criou a pastoral no Brasil.


Zilda foi uma das vítimas do forte terremoto que castigou o Haiti no início de 2010. Ela estava no país porque iria ministrar uma palestra da Conferência Nacional dos Religiosos do Caribe. Ela estava em uma igreja em Porto Príncipe, capital do país, conversando com lideranças haitianas sobre a implantação da pastoral no país, quando o terremoto ocorreu. A médica morreu na hora.Tragédia no Haiti

História

Zilda Arns nasceu em Forquilhinha, Santa Catarina, em 1934. Descendente de imigrantes italianos, tinha 13 irmãos, entre eles Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Graduou-se em Medicina, casou-se em 1959 com Aloísio Bruno Neumann e teve seis filhos. Dezoito anos depois, o companheiro faleceu e Zilda teve de assumir a família sozinha.

No início da década de 80, fundou, a pedido da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Criança e iniciou um projeto piloto em Florestópolis, no Norte do Paraná. A metodologia inovadora permitia que um batalhão de voluntários em todo o país ajudasse a monitorar a saúde de crianças e gestantes. Em 2004, fundou a Pastoral da Pessoa Idosa.

Apesar da agenda lotada, Zilda gostava de dedicar tempo à família e tinha especial carinho pelos netos. Gostava de participar de almoços e reuniões e passava as férias de final de ano com os filhos. Em 2006, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Em 2007, Zilda passou a coordenação da Pastoral para a irmã Vera Lúcia Altoé.

(Gazeta do Povo)

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