"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".
Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!
Polônia: Carta pastoral dos Bispos sobre João Paulo II
Varsóvia, 11 mar (SIR) – “Quem o bem-aventurado João Paulo II se torne o nosso guia espiritual nos caminhos da liberdade da unidade e da solidariedade”. É a esperança que os Bispos poloneses expressam na carta pastoral (divulgada no início de março e assinada em Varsóvia no último dia 22 de fevereiro) escrita por ocasião do rito de 1º de maio que elevará Karol Wojtyla às honras dos altares. Os Bispos se declaram convictos que a “beatificação de João Paulo II abre novas perspectivas para o futuro”, obrigando “de modo ainda mais atento e mais criativo a ler sua herança expressada através as palavras de sua personalidade, seu estilo de vida e o serviço por ele prestado”. Fazem votos, portanto, que “os sinais que nos deixou o Papa nos ajudem a enfrentar os novos desafios, inspirando seja a vida particular seja aquela social”. O episcopado polonês está plenamente consciente que “o dom da vida e do serviço de João Paulo II enriqueceu de modo significativo a vida da Igreja e do mundo”. “Nós mesmos, em nosso País e na nossa parte da Europa, vivemos a mudança de época inspirada na visão do Pontífice de um mundo livre das cadeias de um sistema totalitário e sem Deus, sistema que por décadas oprimiu o indivíduo e povos inteiros”. O dom da beatificação pela qual os Bispos agradecem Bento XVI “é também um compromisso que pede uma resposta”. Os Bispos consideram, portanto, que a preparação à beatificação de João Paulo II deve interessar também a vida pública. Na carta o Episcopado expressa “as preocupações relacionadas com a qualidade e o estilo de vida política” na Polônia, apontando “escandalosas divisões entre as pessoas e entre os diferentes partidos que, em certo sentido, se inspiram em valores cristãos”. Para os Bispos, esses comportamentos caracterizados por “uma constante animosidade, inimizade e falta de respeito pelas opiniões dos demais” levam ao “desperdício de energias que deveriam ser utilizadas para resolver os problemas e as questões importantes da inteira sociedade”. Os Bispos pedem ao mundo político evitar “discursos vazios” e esperam que “o perdão e a reconciliação possam se tornar programa de todos”, mas, enquanto pastores, afirmam “não querer sublinhar só retóricos apelos dirigidos aos outros”, conscientes que “as preocupantes divisões na sociedade pedem de todos, também de nós mesmos, uma profunda conversão”. “Sabemos – escrevem os bispos – que apelando aos outros uma transformação dos corações, nós mesmos devemos dar o exemplo”.
(Verbonet)
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