Estrasburgo, 22 jan (RV) – O Parlamento Europeu tomou medidas práticas na tentativa de conter a violência contra as minorias religiosas. Durante reunião, em Estrasburgo, com a aprovação de uma resolução em defesa dos cristãos perseguidos e da liberdade religiosa, ficou acordado que os países que não se empenharem em acabar com a intolerância religiosa e as agressões por esta geradas não receberão qualquer ajuda econômica da União Européia.
A Rádio Vaticano entrevistou um dos deputados responsáveis pela resolução, Mario Mauro, que ressaltou as novidades que a medida traz. Entre elas, o fato de que é a primeira vez em que se afronta o tema da perseguição religiosa de modo global, com uma estratégia precisa.
“Pela primeira vez – disse o deputado -, deu-se credibilidade aos dados recolhidos pela Organização Não Governamental ‘Ajuda à Igreja que Sofre’, a qual evidenciou que 75% das pessoas assassinadas por motivos religiosos são cristãs.”
O representante do Parlamento ressaltou, por último, a estratégia da União Européia adotada a partir dessa nova resolução: nos acordos econômicos estipulados com os diferentes países estará muito clara a condição de cumprimento do que foi estabelecido como apoio financeiro, ou seja, se os direitos humanos de todos não forem respeitados, o suporte econômico será negado. (ED)
(Rádio Vaticano)
Como foi citado na reportagem, é a primeira vez que o problema da liberdade religiosa é enfrentado de modo global. Acredito que pelo viés financeiro alguns países tenderão a reavaliar seus posicionamentos em relação à liberdade religiosa.
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