"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

sábado, 29 de janeiro de 2011

29/01 - Santos e Bem aventurados

Santo Aquilino, sacerdote, mártir († 1015), talvez nascido em Würzburg (Alemanha), venerado na basílica de São Lourenço em Milão (capela homônima). Protetor dos carregadores.


São Constâncio, talvez o primeiro bispo de Perúgia, cidade do centro da Itália, mártir no séc. II sob Marcos Aurélio, de acordo com o martirológio romano.


São Gildo, chamado de o Sábio ou também Badonico. Nasceu, segundo a tradição, no dia em que os Bretões venceram a batalha do monte Badon contra os Saxões (493); missionário bretão (nascido em 493 e falecido em Rhuys, Vannes, França, em 570). Abraçou a vida de monge, anunciou o cristianismo no norte da Grã-Bretanha e na Irlanda, onde iniciou uma reforma dos costumes e onde introduziu uma nova liturgia da missa. Por volta de 538 retirou-se a vida eremítica na ilha de Houat, no oeste da França; aqui, alcançado, por muitos seguidores, transferiu-se com eles para Rhuys e aí fundou um mosteiro. Autor do De excidio et conquistu Britanniae, a obra mais antiga de história da Grã-Bretanha. Padroeiro de Vannes.


São Sabiniano, mártir. A diocese de Troyes, na França, o venera como primeiro apóstolo e mártir. O santo nasceu na ilha de Samos; sua conversão ao cristianismo deu-se graças à sua leitura da Bíblia, e em seguida dirigiu-se à Gália, atual França, para pregar o Evangelho. Entretanto, o imperador Aureliano ordenou sua captura dado as numerosas conversões de romanos e pagãos por obra de São Sabiniano. Após uma série de incidentes milagrosos, como por exemplo o de que o fogo não lhe consumiu e que as flechas não o atravessaram, foi finalmente decapitado pela espada, por volta do ano 273


São Suplício Severo, bispo, + 432. Nasceu em Agem, França, em meados do século III. Aos 55 anos tomou uma atitude pela qual foi muito criticado: abandonou a esposa e a carreira de advogado, para uma vida de total entrega a Deus.
O único apoio que recebeu foi o de sua sogra, Bássula, que lhe ofereceu uma casa, na qual morou até o fim de seus dias, agrupando monges e clérigos. Escreveu obras como, por exemplo, “Crônicas”, onde resumiu toda a história judaica, desde suas origens até o quarto século depois de Cristo; e também foi o biógrafo de São Martinho, seu mestre e amigo.
Não se sabe, ao certo, a data da morte de São Suplício, mas foi entre 406 e 432.


São Valério, bispo de Zaragoza (Espanha – séc. III)
Preso junto com o diácono Vicente na época do imperador Diocleciano (303), morreu no exílio.


Santo Valério de Ravena
Recordamos hoje dois santos bispos com o mesmo nome, Valério. O primeiro, morreu cinco séculos antes, na sua sede episcopal em Treviri, na Alemanha. O segundo, faleceu no dia 15 de março de 810 e foi o bispo de Ravena, em Roma, na Itália.
Este Valério, bispo de Ravena, que faleceu em março, passou a ser comemorado no dia 29 de janeiro, por ser confundido com o primeiro que faleceu neste dia, o qual já tinha um culto cristalizado entre os peregrinos e devotos. O erro partiu de um copista do Vaticano, em 1286, que acreditou se tratasse de um santo só. Excluiu a festa de março e manteve no calendário da Igreja a data da comemoração mais antiga, e assim ficou.
Valério de Ravena, também sofreu fortes perseguições políticas dentro do próprio clero. Mas o pior foi que para agradar o imperador Carlos Magno, que não simpatizava com ele, o bispo foi vítima de uma sórdida intriga política. No dia 8 de abril de 808, dia de Palmas, dois nobres condes paladinos chegaram cedo na cúria, conversaram com Valério que os acolheu e deu hospedagem. Participaram de todas as celebrações pertinentes à data e depois de almoçarem com o bispo, partiram agradecidos.
Depois, em troca de favores da corte, estes nobres mandaram uma carta ao papa Leão III, informando que durante a refeição, daquele dia, o bispo Valério, havia proferido palavras tão impróprias, que não poderiam ser repetidas nem por escrito. Mais tarde quando surgiram outras divergências políticas, o papa Leão III escreveu numa carta à Carlos Magno, que ele mesmo contestava a santidade do bispo e lhe contou sobre os dois condes.
Outras fontes históricas da Santa Sé, entretanto, comprovaram que o arcebispo de Ravena era um pastor zeloso e batalhador pela causa do bem da doutrina cristã, especialmente na luta contra a heresia ariana. Valério administrou a diocese de Ravena entre 788 e 810. O arcebispo Simeão trasladou suas relíquias para a catedral, em 1222, concedendo uma indulgência especial à basílica de santo Apolinário, por "reverências ao bem-aventurado Valério".


Santo Valério de Trier
Uma tradição muito antiga nos conta que o bispo de Trier, chamado Valério, foi discípulo do apóstolo Pedro. Este o teria consagrado bispo e enviado para evangelizar a população da Alemanha. Mas, isto não ocorreu, São Pedro testemunhou a fé pelo menos dois séculos antes.
Entretanto, Valério realmente foi o bispo de Trier e prestou um relevante trabalho de evangelização para a Igreja de Roma. Primeiro auxiliando Eucario, que foi o primeiro bispo desta diocese e depois colaborando com Materno, seu contemporâneo; os quais foram incluídos no Livro dos Santos, como grandes apóstolos da Alemanha.
Nos registros posteriores, revistos pelo Vaticano no final do primeiro milênio, onde foram narrados os motivos da santidade dos religiosos até então, encontramos o seguinte, sobre Valério: "converteu multidões de pagãos e operou milagres singelos e expressivos". Talvez o mais significativo, tenha sido quando Valério, trouxe de volta a vida do companheiro Materno com o simples toque do seu bastão episcopal. Depois, o outro companheiro de missão, que já havia falecido, Eucario, o teria avisado em sonho que no dia 29 de janeiro ele seria recebido no Reino de Deus. Valério morreu neste dia de um ano ignorado, no início do século IV.
A fama de sua santidade aumentou com a sua morte e os devotos procuravam a sua sepultura para agradecer ou pedir a sua intercessão. O culto se intensificou com a construção de muitas igrejas dedicadas a São Valério, principalmente entre os povos de língua germânica. Muitas cidades o elegeram como seu padroeiro. As suas relíquias, conservadas numa urna de prata, se encontram na basílica de São Matias, na cidade de Tries, no oeste da Alemanha. A festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.


Santo Afraate, anacoreta que viveu nos arredores de Antioquia da Síria, séc. IV


Santos Charbel, sacerdote e Bebaia, sua irmã, mártires em Edessa (atual Turquia)


Santa Inês da Bagno di Romagna, religiosa camaldulense, Sarsina (Forlì, nordeste da Itália) – Bagno di Romagna (Forlì), séc. XII


São Gelásio II, Papa de 10/03/1118 a 28/01/1119


Santos Juventino e Maximino, mártires de Antioquia da Síria, no sinal do séc. IV


Santos Papias e Mauro, mártires em Roma


São Potamio de Agrigento (ilha da Sicília, Itália), bispo, séc. VI


Santa Sabrina, virgem, Samo, Grecia, séc. III – † Troyes, França, 288


São San Seustio e companheiros, mártires de Todi (centro da Itália), + 303


Bem-aventuradaa Arcângela Girlani, virgem, +1495


Bem-aventurada Boleslava Maria Lament, fundadora, Lowicz, Polônia, 03 de julho de 1862 – Bialystok, Polônia, 29 de janeiro de 1946


Bem-aventurada Vilana Delle Botti, mãe de família, terciária, Florença (centro da Itália), 1332 – 29 de janeiro de 1361

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