"O justo é como árvore plantada à beira de águas correntes, perto da Fonte. Porque está plantado assim, ele dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que faz prospera. Ele é teimosamente abençoado por Deus. A olhos vistos".

Divulgo, aqui no blog, algumas reflexões. Não são textos acabados e sempre estou aberto ao diálogo!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

França: Em Lille, encontro sobre a família, organizado pela Igreja católica

Lille, 04 abr (SIR) – Apontar medidas eficazes e iniciar atividades de solidariedade voltadas a apoiar a família, cada vez mais ameaçada pela sociedade de hoje; difundir a solidariedade e o amor ao próximo; sustentar as atividades dos movimentos católicos dentro da Igreja. Estes, em síntese, os temas principais debatidos durante o Encontro sobre a família, com o título: “Família, arte de viver a solidariedade”, que aconteceu nesse final de semana em Lille, com a presença de dom Jean-Charles Descubes, arcebispo de Rouen e presidente do Conselho Família e Sociedade da Conferência Episcopal Francesa, de dom Laurent Ulrich, arcebispo de Lille e vice presidente da Conferência Episcopal, e de Monique Baujard, diretora do Serviço nacional Família e Sociedade. O encontro de Lille faz parte de uma série de encontros promovidos pela Conferência Episcopal Francesa. Em janeiro, em Bordeaux foram vistos os problemas que o casal enfrente em sua vida e quais as soluções para superar as crises familiares. No próximo dia 14 de maio, em Estrasburgo, será debatida a importância da educação e da instrução escolar na família. “A sociedade em que vivemos – explicou durante sua intervenção dom Ulirich, vice presidente dos Bispos franceses - valoriza demasiadamente, apesar das sondagens contrárias, os problemas e as inevitáveis questões relativas às famílias. O objetivo deste encontro lembra resumidamente todos os problemas que se apresentam. E nós consideramos, em particular, as conseqüências das mudanças sociais e culturais: a união familiar está insidiosamente colocada em discussão. São conhecidos vários aspectos: a privatização dos comportamentos e o individualismo, a organização diferente do trabalho e do tempo dedicado à família com as conseqüências para os momentos de lazer, as crises na transmissão de valores e da educação, as motivações do casamento e da procriação a partir das técnicas bioéticas e da pressão constante da opinião pública. A família – explicou o arcebispo de Lille – pode ser um lugar de aprendizagem para a vida social. Ela é, por exemplo, uma parte da sociedade econômica em que se vivem as mudanças não mercantilistas; com exceção, se sabe, dos casos escandalosos divulgados regularmente pela mídia em que se vêem famílias em que irmãos brigam contra irmãos, pais contra os próprios filhos numa verdadeira guerra econômica. Mas muitas vezes as famílias – destacou o prelado – são o lugar da aprendizagem da entrega, da gratuidade. E se o papa, em sua última Encíclica, destaca com firmeza o papel da gratuidade na própria vida econômica, inclusive o coração do setor comercial, é provavelmente na vida familiar que se pode descobrir a inspiração. A família é claramente o lugar onde se aprende a fraternidade e o perdão. Quando se fala da fraternidade, do apelo dirigido a todos os homens a considerar seus semelhantes como irmãos, quando Charles de Foucauld escolheu ser chamado “Irmão universal”, é evidente que isso deve ser procurado na experiência familiar”. Dom Ulrich destacou ainda a importância dos movimentos católicos. “É preciso destacar que existem movimentos e associações, em particular no campo da educação e da animação, que são apoiados por famílias e por grupos de famílias, dentro da Igreja, e isto é verdade para os nossos movimentos de Ação católica, para o escotismo de tradição católica, mas provavelmente vale também para outros movimentos juvenis, leigos e não confessionais. O Papa – concluiu – define a família como um bem necessário para os povos, uma escola de humanização do homem para que cresça até se tornar plenamente homem”.

(Verbonet)

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