Berlim, 25 jan (SIR) – Com um comunicado publicado no último sábado, 22 de janeiro, a Conferência Episcopal Alemã (DBK) respondeu a uma proposta lançada por políticos do Partido Cristão-Democrático (CDU) que pediram a admissão aos sacerdócio de “viri probati”, isto é de pessoas casadas, de comprovada retidão de vida e exemplos de fé, que não poderiam se enquadrar no item do celibato. O assunto, lê-se num comunicado, “não está inserido como tema das conversas que estão sendo agendadas em preparação da visita do Santo Padre na Alemanha”. A DBK lembra ainda que “este pedido interessa toda a Igreja universal e requer uma reflexão e uma decisão em nível de Igreja universal”. “O celibato é um bem precioso”, destaca a nota, lembrando como o tema foi já abordado várias vezes também durante as consultas do Sínodo dos Bispos em Roma. A DBK, portanto, deixa para mais tarde o momento em que se poderá “repensar às propostas apresentadas na carta e a outros incentivos para promover maiores vocações sacerdotais”. A carta, assinada por oito políticos do CDU, quase todos membros do Comitê central dos Católicos Alemães (ZDK), tinha sido publicada pela imprensa na última sexta-feira, 21 de janeiro: nela se levantava a hipótese da obrigação do celibato também só na Alemanha para tentar resolver “a emergência de muitas comunidades sem sacerdotes”.
(Verbonet)
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